De
volta ao Mundo das Formas, vamos agora
analisar as formas mais subtis que nos causam apegos. Trata-se fundamentalmente
dos nossos sentimentos, sistemas de crenças e mitos. Alguns deles inerentes à
nossa própria condição humana e a toda evolução que a nossa espécie sofreu ao
longo de milhões de anos de existência planetária.
Talvez
te faça alguma confusão que os teus sentimentos sejam eles também formas, isto
porque achas que eles são meramente fomentados pelo o que há de mais subtil em
ti, mas não te podes esquecer que muitos dos nossos estados emocionais estão
intimamente relacionados com os neurotransmissores, hormonas e outros agentes
químicos produzidos no teu corpo.
Um
exemplo disto é a seratonina, em grande parte responsável pelo teu bem-estar, a
ponto de lhe chamarem a hormona da felicidade. Outro é a influência da dopamina
no regular funcionamento da tua componente intelectual e da memória, isto para
não falar da adrenalina, que prepara todo o teu ser para situações extremas e
que é ela própria extremamente viciante.
Perante
isto é fácil de entender que os sentimentos e as formas emocionais que vamos
criando dependem em cada momento da nossa estrutura bioquímica e energética física, as quais pelo seu lado estão associados a todo um
sistema de crenças e mitos que condiciona todos os nossos pensamentos e
emoções.
Um
exemplo disso é a relação de pais e filhos. Claro que há sempre o aspecto
instintivo de proteção das novas vidas que se vão criando através do processo
de reprodução e isso é comum em quase todas as espécies animais mais evoluídas.
Porém é claramente manifesto a grande dependência das crias humanas,
relativamente aos seus progenitores, sem os quais a sua sobrevivência seria
impossível até bastante tarde no seu processo evolutivo. Tal não é comum em
muitos dos outros mamíferos que também habitam o planeta.
Se
agora analisarmos essa mesma relação nas diferentes sociedades humanas, vemos
como extremos as famílias muito numerosas africanas e as famílias mono filiais
nos países nórdicos europeus. Nas primeiras o apego é muito menor o que parece
ser compensado por um indíce de mortalidade muito maior e por isso os elos
energéticos que se estabelecem são completamente diferentes num e no outro caso.
No entanto, todos são seres humanos e todos este elos são formas condicionadas
pelas estruturas sociais e pelas condições externas ambientais onde a própria
vida se desenvolve. Onde ficam os sentimentos? E o Amor nestes dois casos
extremos?
Um
outro exemplo podemos observar nas artes marciais onde se aplicam princípios da
filosofia oriental de controlo do corpo e da mente como forma de
desenvolvimento espiritual. Porém também estas estão condicionas por formas que
estabelecem a relação entre a arte e a eficácia das técnicas que são aplicadas
para a projeção da energia.
Todas
estas formas criam apegos em nossas componente mais subtis, sobretudo quando
falamos nas componentes que são eternas como a nossa Alma.
Porém
em termos consciênciais, o que vai perdurar no tempo, se é que podemos falar
desta dimensão neste contexto, é a nossa Alma e todas as suas componentes
astrais mais subtis, as quais ao transporem o portal dimensional do desencarne,
se devem libertar de todos estes apegos que a tentam aprisionar ao Mundo das
Formas.
Lembremo-nos
que todos Somos UM. Que independentemente da Forma existe uma Energia Comum que nos torna Divinos e Eternos. Que
nos torna Brilhantes e Esplendorosos.
Esta
Energia Essencial que cada um É, simplesmente não depende de Forma alguma.
Simplemente É... AMOR.
Fica
bem.
2 comentários:
Que linda mensagem! =D
Obrigada Louise pelo teu comentário. Bem hajas.
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