sábado, 29 de outubro de 2016

Quando me amei de verdade...


"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para meu crescimento. Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma situação ou alguém, inclusive a mim mesmo, somente para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa não está preparada. Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo que não fosse saudável…Pessoas, tarefas, toda e qualquer coisa que me pusesse para baixo. Inicialmente, a minha razão chamou a essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre, desisti de fazer grandes planos e abandonei os projectos megalómanos para o futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, dessa maneira, errei menos. Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas, quando a coloco ao serviço do meu coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… SABER VIVER!

Não devemos ter medo dos confrontos… até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas"

Texto atribuído a Charles Chaplin

Quantas vezes nos amamos de verdade?

Quantas vezes cedemos aos nossos medos e não conseguimos ser íntegros e verdadeiros connosco mesmos?

Charles Chaplin na sua grande mestria revela-nos, neste fantástico texto, tudo o que precisamos de ser e saber fazer para sermos felizes.

Pois quando nos Amamos de verdade esse AMOR é criador e revelador da nossa realidade. A vida não tem de ser penosa para alcançarmos a LUZ.

Sintam-se hoje mesmo. AGORA e em cada momento da vossa vida…

Profundamente AMADOS…

Pois quando se AMAM de Verdade… Estão com Deus que habita em vós. 


Fiquem bem

(A Mónada)

terça-feira, 25 de outubro de 2016

A Perseverança e a Lei da Inércia


Por vezes sentes que nada avança. O sonho que sempre perseguiste custa a realizar-se ou até parece que se encontra bloqueado.

Se assim for, analisa o que precisas de mudar para teres sucesso. Por vezes até nem precisas de mudar nada, apenas ser perseverante pois o esforço que realizaste e realizas agora é uma energia que não se perde. Na maioria das vezes, ela gera uma energia potencial à espera do momento em que se transforma em cinética e aí realiza todo o trabalho que esperavas.

Na prática isto corresponde à afirmação comum a todos aqueles que enriqueceram: “o que custa é atingir o primeiro milhão, os outros que se seguiram aconteceram sem despender maior esforço.”

Porém, lembra-te que pela Lei da Atração atrais para a tua vida o que precisas para realizar o que te propuseste vir aprender nesta vida. No entanto, esta Lei também responde às alterações energéticas que operas a partir da ação da tua mente.

Assim, perante todas as dificuldades que te possam surgir na realização do teu sonho, lembra-te que mesmo que não vejas resultados imediatos, estás a acumular energia sob diversas formas que te tornará no futuro mais forte. Seja porque conseguiste a sua realização e o esforço que precisas agora para seres bem sucedido já não será tão duro. Seja porque não conseguiste atingir o sucesso mas acabaste por ganhar tanta experiência e conhecimento que em breve outra oportunidade te surgirá com toda a naturalidade.

Por isso nunca desesperes. Não tenhas medo nem te diminuas porque julgas que não vais conseguir e és um falhado. Pois é este tipo de energia que boicota todo o teu esforço.

No entanto, também não tens de perseverar cegamente pois a isso chama-se teimosia ou apego ao teu sonho. Em cada momento deves avaliar o balanço entre o esforço que desenvolves e os resultados obtidos. Por vezes o problema está na forma como desenvolves o teu esforço ou simplesmente o teu sonho deve ter uma outra forma não exatamente conforme a que sonhaste.

Lembra-te que todos estamos fadados a ter sucesso se soubermos ajustar os nossos esforços de acordo com as Leis Universais do fluxo da Energia. Se por acaso mesmo assim te encontras num impasse e estás indeciso no caminho a escolher, então escolhe-o de acordo com o sentir do teu coração e não pelo apego que cria o teu ego em função do esforço que investiste.

Se este teu sonho tem impactos diretos nos que te rodeiam então decide pelo que for melhor para todos, com ajuda deles, sem medo do que te possa parecer ser um grande desastre.

Lembra-te sempre que todos os que tiveram enormes sucessos começaram por ter enormes fracassos, pois é com eles que verdadeiramente aprenderam.

Ama-te. Ama-te sempre mesmo que falhes. O fracasso é apenas um simples passo ou uma etapa para o sucesso.

Sente-te por isso sempre muito Amado.

Fica bem...


(A Mónada)

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

O Poder da Palavra


Escuta peregrino a doçura da mensagem, no Céu encontrarás tranquilidade, mas atenção, não necessitas de olhar para cima, mas sim para o Interior do Teu Coração, sente em Ti a Pureza deste Azul Imaculado que te inunda de Paz, aos teus ouvidos chegam murmúrios de sons inimagináveis, cristalinos que te enchem de Alegria a tua Alma, dança, esvoaça, liberta-te, sê o Anjo que tu realmente Ès.

Deixa entrar o Sol na tua Vida, ele é fonte de calor, ele germina a semente que transportas no teu Coração, e quando ela crescer e der origem à linda Rosa Dourada que aí se encontra adormecida o teu Coração será Luz.

A Luz é Pai/Mãe é Origem, é a Fonte, é a Palavra, é a Intuição em Ti, é o Conhecimento é o que te leva à Sabedoria através da subida da escadaria da Vida, neste Amado Planeta Terra, que a Mãe Natureza, faz pulsar dia após dia, criando o mistério da Vida, para que nada te falte, nesta experiência no Mundo da Forma. O Universo te aguarda na sua Imensidão de Luz e Amor na Tua Caminhada para as novas dimensões de Consciência.

Esta forma de hoje te apresentar este tema, tem o intuito de te chamar a atenção para o seguinte: Vê bem o que se conseguiu criar com este conjunto de palavras!... Uma mensagem profunda de Amor por Ti. Agora pensa!... O que poderás tu criar no teu AGORA e no do COLECTIVO com um simples conjunto de palavras, simples sim é verdade, mas elas são parte integrante de algo que diariamente elaboramos, as formas pensamento. E esse é um processo mais complexo dependendo da forma como as utilizas.

Estás no Caminho de uma Nova Terra na Luz do Amor Maior, faz bom uso das palavras e dos teus pensamentos e terás a Vitória em Ti.

Deixo-te agora um pequeno conselho, ergue a cabeça deixa fluir a Alegria de Viver que existe em Ti, pára de te queixares de tudo, e não procures soluções fora de Ti, porque dessa forma nada mudará na Tua Vida, o Exterior de Ti, é Pura Ilusão.

Procura no Teu Coração, é lá que estão todas as respostas, Cria uma Nova Vida Todos os Dias, e envolve-a de Amor Puro, só assim alcançarás os Teus Objectivos.

O AMOR É A CHAVE DE TUDO PARA TUDO O QUE É EM TODAS AS CONSCIÊNCIAS DE AMOR MAIOR. QUE A PAZ SEJA A TUA COMPANHIA DIÁRIA.

Fiquem na minha Paz

MARLIZ

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O Caminho do auto-conhecimento e da LUZ – A Tua Senda


"É todos os dias que nós temos de lutar contra as nossas próprias trevas, os nossos próprios pesos. Sim, lutar todos os dias. Perguntar-me-eis: «Mas isso vai durar até quando?» Enquanto o ser humano vier encarnar-se na terra, precisará de ter um corpo, e um corpo é, por natureza, pesado, grosseiro, não pode escapar às leis da matéria. Quando ele cortar definitivamente as suas amarras à terra, no final da sua evolução, escapará a este esmagamento, a esta escuridão. Mas, enquanto estiver na terra, não deve ter ilusões, algo nele permanecerá submetido à matéria.

Vós direis: «Mas, então, se a matéria tem assim tanto poder sobre nós, o que podemos fazer?» Primeiro que tudo, estarmos conscientes das limitações que ela nos impõe, mas, ao mesmo tempo, lutarmos para as ultrapassar e, pela oração, pela meditação, agarrarmo-nos com todas as forças ao nosso Pai Celeste, que nos criou, amá-l’O, crer n’Ele, ter esperança n’Ele. É o único meio para nos libertarmos progressivamente dessa submissão à matéria."

Mais um texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos remete para um tema que necessitamos de trabalhar diariamente – As nossas sombras.

Como diz o autor, enquanto humanos temos o dever de continuamente procurarmos conhecermo-nos e aceitarmo-nos em cada momento tal e qual como somos, pois só assim poderemos ir curando a nossa alma.

Enquanto Entidades Espirituais nós conhecemos a perfeição, no entanto enquanto seres humanos são múltiplas as nossas limitações a começar pela nossa própria pequenez à escala Universal e Cósmica. Porém escolhemos encarnar com a nossa Alma neste Planeta para lhe proporcionarmos um processo evolutivo exatamente com as condicionantes impostas por uma materialidade sob a forma de humanos.

De facto esta ideia de imperfeição e limitação é apenas uma ilusão criada pelas nossas percepções, essas sim limitadas mas não imperfeitas. Enquanto ser humano nós temos a dimensão de toda a energia do Universo que os próprios físicos determinam que apenas 4% é visível e papável.

Nós somos Seres Muldimensionais, ou seja, estamos muito para além das 4 dimensões materiais com as quais percepcionamos todas as formas – Cima e baixo, esquerda e direita, frente e trás, e o tempo.

O que o autor nos refere neste texto é a nossa necessidade de elevarmos a nossa Consciência para além deste ilusão materialista que a aprisiona. Para além disso revela-nos também que uma forma de lhe escaparmos é a través da oração e da meditação que nos permite religarmo-nos com o nosso Pai Celeste, o nosso criador e assim elevarmos a nossa vibração.

É claro que o caminho é longo. É para toda a nossa vida. Pois só com este aumento de vibração nos podemos reconhecer na nossa verdadeira dimensão, libertando-nos das nossas sombras e progressivamente tornando-nos cada vez mais livres.

Afinal é deste Caminho que Jesus sempre falou quando nos mostrava o Reino do Pai. É através Dele que nos poderemos elevar e AMAR.

Reconhece-te como filho muito Amado pelo Pai e sente a sua Paixão por Ti.

Fica bem...


(A Mónada)

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

COMPAIXÃO DIVINA


Já aqui temos falado em “vivermos sempre o nosso aqui e agora, o nosso presente”. Mas nunca falámos da ligação dos nossos pensamentos com as emoções que lhes estão associadas. Referimos poder haver formas de pensamento obsessivas, opressoras, depressivas, bloqueadoras, entre outras… referimos até como as podemos detectar através da sua simples observação ou do seu impacto físico em nosso corpo.

Neste post vamos mais além, até porque a predominância de determinadas formas de pensamento mais negativas geram bloqueios no fluxo da nossa energia e conduzem-nos a determinadas posturas, que com o tempo, se transformam em doenças mais ou menos graves.

À medida que vamos meditando e penetrando nas diversas camadas que o nosso Ser encarnado tem, vamos dando-nos conta que existem pequenos sinais físicos, pequenas dores ou incómodos, que normalmente não ligamos importância ou que simplesmente ignoramos, mas que têm como função alertar-nos para esses bloqueios que começam a acontecer. No momento em que descodificamos esses sinais e trazemos para a Luz da consciência qual é a sua causa, então os sintomas tendem a desaparecer. A sua eliminação depende da nossa escolha em mudar a nossa atitude, pensamentos e acções de acordo com o bloqueio físico, emocional e espiritual que ocorreu e que acabámos por identificar.

Analisemos a ligação básica dos nossos pensamentos com as emoções que lhes estão normalmente associadas. Comecemos pelos pensamentos que nos movem para o nosso passado. Normalmente, os mais negativos, acontecem através do processo de auto-crítica que nos permeia com o sentir de pesar normalmente associado à CULPA. Trata-se do que já referimos como sendo uma forma opressora que se pode ir intensificando e repetindo até se tornar obsessiva, trazendo-nos uma tristeza profunda, uma dor constante, que normalmente vai conduzir à depressão, exaurindo-nos energeticamente.

Mas reparem como tudo começou com a Culpa que não soubemos resolver e descartar. É por isso que na prática de algumas religiões existem processos, abusivos da intimidade e dignidade, que exigem um reconhecimento e confissão das mesmas, sobre a forma de “pecado” ou “falhas”, perante alguém que em nome de Deus perdoa, sem que haja a assumpção da responsabilidade da sua existência na consciência de cada um.

Infelizmente tal processo podendo aliviar não resolve nada. Existe um outro processo de nos devolver a liberdade dessa culpa e desse pesar muito mais eficaz e com um efeito de cura de alma espantoso e duradouro.

É o sentir da COMPAIXÃO que acontece quando deixamos expandir o AMOR que existe na nossa essência, no nosso coração.

Sob sua acção, assumimos a total responsabilidade das nossas escolhas perante o nível da nossa consciência que tínhamos na altura. Trazemos isso tudo aos “olhos” do nosso Observador, no momento presente do nosso “aqui e agora”, e deixamos que essas formas de pensamento e emoções aflorem na plenitude da nossa consciência de COMPAIXÃO DIVINA.

Permitimo-nos manifestar essas emoções abraçando essa COMPAIXÃO, que pode assumir a forma da nossa criança interior, até que deixem de existir, pois à medida que elas vão sendo transmutadas por essa energia, vão dando lugar ao AMOR.

Este Observador não julga, não critica, nem objecta pois Ele é DEUS. Por isso nada tem a perdoar também. Simplesmente Observa e sente AMOR por ti.


Este é o poder da COMPAIXÃO.


Fiquem bem,

(A Mónada)

sábado, 8 de outubro de 2016

O propósito da Vida Humana


Não olhes a tua vida pela dos outros. A tua é uma experiência única. Tu és um Ser único no Universo.

A tua Alma, essa, é perpétua desde o momento da sua criação, ela comanda a tua vida e atrai todas as situações por que tens de passar de forma subtil. Ela deseja vibrar na essência do AMOR Maior, seja de que forma esse AMOR se venha a manifestar. Ela quer ser livre e viver em comunhão com todas as outras consciências Universais suas irmãs. De facto, nada as distingue umas das outras, e todas fazem parte de um grande Plano Divino para esta zona do Universo, todas são Um Só no contexto do Reino do Pai.

Porém, tu és uma pessoa única no Universo e independentemente do teu grau de notoriedade no seio da sociedade onde te inseres, como personalidade que és, apenas vives uma vez e a tua história é imortal. Poderá ser completamente desconhecida na história do Homem mas determinante para a sabedoria Divina.

Como vês tu és afinal um Ser único e Divino e não obstante a tua pequenez à escala Universal e Cósmica na dimensão existencial que percepcionas, noutra dimensão, a espiritual, tu és uma encarnação de Deus e co-criador como Ele na dimensão do mundo das formas, tu és um Seu Filho muito amado, tal como Jesus um dia nos ensinou. Tu és criado à semelhança do Pai/Mãe, um criador tal como Ele, nas diferentes formas de expressar o AMOR Maior que é afinal a tua essência e a razão única desta tua encarnação.

Por isso a tua Vida, mesmo que a consideres insignificante, mesmo que a tua auto estima esteja em baixo, Ela é extraordinariamente importante para que a desperdices um segundo que seja. Ela é uma manifestação Divina no mundo das formas. Ela é Única, lindíssima, luminosa, deslumbrantemente, misteriora e é um ato profundamente sagrado.

Quando olhas pela perspectiva Divina e espiritual, é assim que te vês.

Porém podes preferir olhar-te apenas numa perspectiva existencial e materialista. Aí, apenas te consegues ver como um grão de pó cósmico vagueando perdidamente nos confins do Universo, durante um instante insignificante à escala da existencial temporal deste mesmo Universo. Por isso nada és mesmo que possas ter todo o reconhecimento dos outros seres humanos à escala planetária e a tua vida a julgues cheia de significado.

Qual é a perspectiva que te queres olhar?

Penso que não tens muita escolha pois não? Pois a perspectiva existencial e materialista reduz-te a nada. A um animalzinho terráqueo impestante enquanto espécie biológica de um planeta azul. O tal ponto azul que Carl Sagan tão bem nos falou e que teimamos em degradar, o que nos pode levar à auto destruição e até à completa extinção da nossa espécie e de qualquer outra que mesmo assim ainda possa persistir. Sob esta perspectiva somos piores que vermes pois sem eles a biosfera deixaria de existir em apenas uma semana enquanto que sem nós, em apenas uma semana, o planeta começaria logo a regenerar e mais de uma centena de novas espécies viventes voltariam a emergir.

Então apenas te resta olhares-te pela perspectiva espiritual, que é o mesmo que dizer, pela perspectiva da essência Divina que És.

Quanto te olhares assim apenas verás AMOR. Mais nada! E ficarás imensamente inebriado pela tua LUZ. A tua vida torna-se imediatamente cheia de sentido e nunca mais serás capaz de desperdiçar um segundo que seja Dela, pois sabes quem verdadeiramente ÉS.

Por isso sente-te sempre muito AMADO pois esse AMOR é Deus manifestando-se em Ti.

Fica bem...


(A Mónada)

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Ser como Criança


"As criancinhas possuem uma forma de clarividência e, quando olham para as pedras, as árvores, as flores, os animais, os humanos, vêem entidades que se deslocam entre eles e neles. Elas sentem mesmo, também, que essas entidades vêm ao seu encontro e lhes falam; são como amigos que as visitam.

Mas, muito rapidamente, a ligação entre a criança e o mundo invisível é rompida pelos adultos e por todo o ambiente materialista, assim como pelo facto de o intelecto e outras condições psíquicas entrarem em jogo. Pouco a pouco, elas passam a ver a Criação unicamente como uma justaposição de existências com as quais não têm qualquer comunicação, já não percepcionam as vibrações subtis pelas quais elas se relacionam umas com as outras. Os discípulos de uma Escola Iniciática exercitam-se precisamente para desenvolver esta sensibilidade ao lado subtil, vivo, da Natureza."

Texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov.

É muito interessante ver uma criança de 4 anos a brincar, já expressando em palavras o que a sua “imaginação” constrói. Para nós adultos é apaixonante a potencial de criatividade que aquela alma ainda quase em bruto consegue desenvolver.

Quando lhes lemos uma história elas ainda têm a capacidade de tudo absorver sem qualquer filtro, ao que nós chamamos de “ingenuidade”, para além de captarem a história não pelas palavras que utilizamos mas pelas imagens que elas sugerem. Todas as crianças têm essa capacidade impressionante de visualizarem tudo o que lhes contamos e recriarem essa mesma história de acordo com o seu estado emocional.

Se experimentarem conduzirem uma criança numa meditação guiada poderão confirmar a facilidade com que elas vêem diversas entidades com quem interagem, de uma forma pura e não formar como se tratassem de amigos que os visitam e que com quem podem brincar.

Quando adultos, muitos de nós perdemos esta capacidade de visualizar e de recriar o nosso mundo interior, considerando-o como assumido e imaginário e o ambiente externo, o mundo das formas, como real e que tem de ser conquistado e controlado. Deixamo-nos iludir pelo o ego que construímos e nos impomos e sobretudo pelos apegos que daí advêm. Por tudo isso sofremos horrivelmente a vida inteira.

Há que aprender com as crianças, não a ser ingénuos, mas sim a ser simples e íntegros com a nossa consciência e a nossa alma. A isto se chama ser cândido e simples.

Na medida em que nos formos exercitando, através da meditação e da visualização criativa, a nossa sensibilidade ao lado subtil, vivo, da nossa Natureza, mais perto ficaremos da nossa alma e da sua expressão plena. Melhor nos posicionamos para responder aos seus desígnios e corresponder ao propósito maior da nossa vida. Deixamos naturalmente o Mundo do sofrimento e recomeçaremos a ser tão felizes como as crianças o são, antes de serem condicionadas pelos adultos.

Não nos esqueçamos por isso dos três principais atributos da alma ao expressar-se que são: a candura, a doçura e a elegância.

Vivamos então como criancinhas, deixando que a nossa alma se exprima e tome conta das nossas vidas… onde o AMOR e a FELICIDADE são tão importantes para a Vida como o ar que respiramos ou os alimentos que ingerimos.

Fiquem bem…

(A Mónada)