quarta-feira, 30 de março de 2016

Adrenalina - o sinal de alarme


A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é uma hormona neurotransmissora segregada pelas glândulas supra-renais ou também conhecidas pelas glândulas adrenais.

A adrenalina é muito importante para a manutenção da vida. Em condições normais, a sua presença no sangue é muito pequena. Porém, nos momentos de excitação, medo, ou stress emocional, uma grande quantidade de adrenalina é segregada para atuar sobre determinadas partes do corpo (nervos, músculos, pernas, braços), com o objetivo de prepará-lo para um esforço físico (correr, pular e movimentos que exigem reflexos de forma rápida).

A adrenalina estimula o coração (aumenta os batimentos cardíacos), estimula a vaso constrição, eleva a pressão arterial, liberta a glicose armazenada no fígado, relaxa alguns músculos involuntários ao mesmo momento que contrai outros. 

A par de outras substâncias, a sua libertação no fluxo sanguíneo prepara o corpo para reagir a qualquer coisa que involuntariamente possa por em causa a sua própria sobrevivência.

Como funções principais enumeramos:
- Aumento da frequência cardíaca;
- Aumento da força de contração ventricular;
- Constrição arteriolar na pele e na região abdominal;
- Dilatação arteriolar no músculo esquelético;
- Liberação de ácidos gordos do tecido adiposo;
- Estimulação da gliconeogenese (produção de glicose a partir de precursores não glicídicos), desencadeando a liberação de glicose na circulação.

Ao nível do metabolismo e por sua ação ocorrerá um aumento considerável da permeabilidade à glicose por parte das membranas plasmáticas pelo que, desta forma, as células passarão a absorver uma maior quantidade de glicose, aumentando por isso a energia que lhes é disponibilizada.

Os sintomas poderão passar por:
- sensação de euforia;
- de um súbito bem estar e excesso de energia;
- maior desempenho físico e mental;
- descarga e libertação emocional e
- suor frio.

Por todos estes sintomas a libertação da adrenalina é altamente dopante e viciante levando a que as pessoas assumam determinados comportamentos de risco de forma continuada, como por exemplo a prática de desportos radicais, para poderem experienciar os acréscimos desta hormona no sangue e os seus efeitos ao nível físico, mental e psíquico.

Na experienciação das diversas formas de amar também se manifesta um acréscimo desta hormona e neurotransmissor, podendo contribuir por isso para se criarem ligações de dependência, de apego físico e emocional, estimulando ao nível cerebral o reforço de determinadas ligações neurais.

Mas Amar está bem para além disto. Amar não depende da produção de Adrenalina e muito menos da pessoa amada. Amar é a essência da Energia que nos Anima e o propósito da própria vida. Por isso sente-te sempre muito amada(o) para que possas viver intensamente todos os teus momentos de Vida.

Fica bem


(A Mónada)

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