domingo, 6 de março de 2016

A Energia do Vício e dos ciclos viciosos



"Vós desejais desembaraçar-vos de um mau hábito… Primeiro, deveis saber que um hábito consiste num cliché energético que se imprimiu nos vossos corpos subtis. Uma vez impresso, ele reproduz-se infinitamente. Por isso, mesmo que a pessoa depois lamente o facto de se ter deixado levar mais uma vez, isso não serve de grande coisa: ela volta a cometer o mesmo erro e lamenta-se de novo. É um encadeamento sem fim de erros e remorsos, pois também o remorso inscreveu o seu cliché energético; é por isso que ele vem sempre depois do erro, mas não ajuda a corrigi-lo.

Então, o que é que se deve fazer? Cobrir o primeiro cliché, isto é, substituir os maus hábitos, aplicando-se, pouco a pouco, e conscientemente, a alimentar melhores pensamentos, melhores sentimentos e, sobretudo, um melhor comportamento. Estes são novos registos, novos clichés, que conseguirão neutralizar os antigos. Eles não os apagarão, pois na natureza nada se apaga, mas cobri-los-ão e, daí em diante, serão eles a agir."

Mais um excelente texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos revela o que se passa quando adquirimos um vício, ou se preferirem, um mau hábito como nos refere o autor.

A primeira questão é o de entendermos que toda a energia contém informação, mesmo que a não consigamos decifrar ou seja apenas ruído. Isto é a base de toda a teoria da informação que está na base de todos os sistemas de comunicação e informação. Por isso o Ser Humano é também ele um sistema de informação muito complexo que não depende somente da mente nem das suas redes neurais, que se formam criando memórias ou registos e permitindo estabelecer relações que estão na origem dos nossos pensamentos e emoções.

A própria estrutura dos corpos subtis, que existem para além do físico, também elas podem adquirir e memorizar informações, sobre a forma de elementais que de alguma forma alteram a estrutura electromagnética original. Quando estes elementais se associam, criando grande aglomerados de energia semelhante em termos informacionais, criam-se os miasmas.

Os miasmas permanecem nas estruturas dos corpos subtis até serem removidos por outras formas de energia harmónica e são os principais causadores das nossas sensações de peso e densidade, sobretudo quando temos uma vida muito agitada e com pouco tempo para nos podermos reabilitar em termos energéticos.

Claro que alguns poderão apenas chamar-lhes de stress acumulado. Mas o que é certo é que essas energias mais densas acabam por nos causar imensos problemas, inclusivamente de saúde podendo-nos levar à morte física.

O que o autor nos refere, é que grande parte destas energias mais perversas são originadas pelos tais maus hábitos, aos quais não podemos nem devemos resistir, pois toda a resistência ou negação só os iria ainda fortalecer mais.

O primeiro passo para a sua superação é o seu reconhecimento e aceitação. A aceitação não significa nenhum tipo de conformismo, mas sim em assumirmos que esse vício existe e que só pelo fortalecimento do nosso amor próprio e da melhoria da nossa autoestima é que o poderemos superar. O princípio é o de lhes sobrepormos bons hábitos baseados na nossa essência Amorosa.

Só o AMOR é a energia que elimina todo o efeito perverso das energias dos elementais e dos miasmas. Só o AMOR nos faz retornar à nossa essência. E só quando nos sentimos muito amados é que teremos condições de nos transcender.

Sintam-se por isso sempre muito Amados.

(A Mónada)

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