A adrenalina, também conhecida como
epinefrina, é uma hormona neurotransmissora segregada pelas glândulas
supra-renais ou também conhecidas pelas glândulas adrenais.
A adrenalina é muito importante para a
manutenção da vida. Em condições normais, a sua presença no sangue é muito
pequena. Porém, nos momentos de excitação, medo, ou stress emocional,
uma grande quantidade de adrenalina é segregada para atuar sobre determinadas
partes do corpo (nervos, músculos, pernas, braços), com o objetivo de
prepará-lo para um esforço físico (correr, pular e movimentos que exigem
reflexos de forma rápida).
A adrenalina estimula o coração (aumenta
os batimentos cardíacos), estimula a vaso constrição, eleva a pressão arterial,
liberta a glicose armazenada no fígado, relaxa alguns músculos involuntários ao
mesmo momento que contrai outros.
A par de outras substâncias, a sua
libertação no fluxo sanguíneo prepara o corpo para reagir a qualquer coisa que
involuntariamente possa por em causa a sua própria sobrevivência.
Como funções principais enumeramos:
- Aumento da frequência cardíaca;
- Aumento da força de contração
ventricular;
- Constrição arteriolar na pele e na
região abdominal;
- Dilatação arteriolar no músculo
esquelético;
- Liberação de ácidos gordos do tecido
adiposo;
- Estimulação da gliconeogenese
(produção de glicose a partir de precursores não glicídicos), desencadeando a
liberação de glicose na circulação.
Ao nível do metabolismo e por sua ação
ocorrerá um aumento considerável da permeabilidade à glicose por parte das
membranas plasmáticas pelo que, desta forma, as células passarão a absorver uma
maior quantidade de glicose, aumentando por isso a energia que lhes é
disponibilizada.
Os sintomas poderão passar por:
- sensação de euforia;
- de um súbito bem estar e excesso de
energia;
- maior desempenho físico e mental;
- descarga e libertação emocional e
- suor frio.
Por todos estes sintomas a libertação da
adrenalina é altamente dopante e viciante levando a que as pessoas assumam
determinados comportamentos de risco de forma continuada, como por exemplo a prática de desportos
radicais, para poderem experienciar os acréscimos desta hormona no sangue e os
seus efeitos ao nível físico, mental e psíquico.
Na experienciação das diversas formas de
amar também se manifesta um acréscimo desta hormona e neurotransmissor, podendo
contribuir por isso para se criarem ligações de dependência, de apego físico e
emocional, estimulando ao nível cerebral o reforço de determinadas ligações
neurais.
Mas Amar está bem para além disto. Amar
não depende da produção de Adrenalina e muito menos da pessoa amada. Amar é a essência
da Energia que nos Anima e o propósito da própria vida. Por isso sente-te sempre muito amada(o) para que
possas viver intensamente todos os teus momentos de Vida.
Fica bem
(A Mónada)