terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Relacionamentos III



"O "ovo de Colombo" é um esquema pequeno e simples, que descreve praticamente todos os "jogos de poder" que ocorrem entre seres humanos. Para o compreender, é preciso aceitar que a interacção entre seres humanos seja, basicamente, um intercâmbio energético. Da mesma forma que nos sentimos bem com determinada pessoa e mal junto de outra, quando competimos pelo poder com outro indivíduo, em palavras ou acções, sentimos um efeito corporal agradável ou desagradável, segundo sejamos o vencedor ou o vencido.

Isto significa que uma pessoa se impõe à outra, sugando a energia, alimentando-se desta. Quando estamos cheios de energia, sentimos-nos vivos, alegres, felizes. Como não aprendemos a recolher esta energia da natureza, dos alimentos, do sol, da beleza, numa palavra, do mundo onde existe a abundância, acabamos por fazer o que aprendemos e vimos a fazer desde sempre (ou por ser mais fácil - digo eu): tomamos a energia de outra pessoa, como se fossemos vampiros que precisássemos da energia do outro, para poderemos viver mais um dia!

Imaginemos visualmente uma partida em que o campo está dividido em duas partes iguais; logicamente, corresponde a metade para cada jogador. Quando de dá a interacção entre duas pessoas de forma equilibrada e respeitosa, a energia ocupa o campo próprio, sem invadir o campo do outro, nem ser, por sua vez invadido por ele. Vibratoriamente, cada um permanece dentro de si, mesmo estando em contacto com o outro. Se a relação for realmente amorosa, a energia de ambos pode fundir-se, criando um estado "alterado" do campo energético, que se percebe como uma expansão, um bem-estar sublime, físico e anímico. Há espaço para ambos; ambos se sentem energeticamente nutridos.

Se duas pessoas lutam pelo poder, a imagem visual será outra. Um dos jogadores entrará no campo do outro, ocupando mais espaço do que aquele que lhe está atribuído, e o outro jogador encolher-se-á na sua esquina do campo. O que está encolhido é, aparentemente vítima do que está a invadir.

Vejamos o que acontece energeticamente:

Para compreendermos o que se passa, temos de saber que a energia não admite vazios. Dito de outra forma, se o jogador que escolheu não ocupar o seu campo energético, o vazio que ele deixa atrai como um íman, a energia do outro, pois o vazio quer encher-se! Então, numa interacção o indivíduo que não ocupar o seu campo de energético estará a apelar ao outro para o invadir! Esta afirmação tem uma importância enorme.

Significa que a responsabilidade não é apenas do invasor, mas também do invadido! Significa que, se não nos responsabilizarmos pelo que nos corresponde, estamos a apelar aos outros para que nos faltem aos respeito... Se nos encolhermos, aparecerá fatalmente uma pessoa que cumpra a necessidade energética de encher o vazio que nós próprios deixámos, e seremos agredidos. Isto significa apenas que a vítima é tão responsável como o verdugo! No jogo sadomasoquista do poder, o masoquista é tão responsável pela situção como o sádico, pois atrai-o...

Esta luta pelo poder pode prosseguir indefinidamente, tendo graves consequências na vida das pessoas. Provocando, frequentemente danos irreparáveis. Pode acontecer que a própria tendência para o equilíbrio faça com que o encolhido, com o passar do tempo, encurralado e ferido, salte enlouquecido sobre o seu agressor fazendo com que o jogo mude de direcção. Aquilo que esponho de forma clara nem sempre é assim tão evidente. O mais vulgar são os jogos subtis e golpes encobertos, nem por isso menos dolorosos ou destrutivos. Na luta pelo poder, ninguém quer sair derrotado, pois isso significa perder a vitalidade e, para o evitar, utilizam-se os mais encobertos subterfúgios e golpes baixos, muitas vezes inconscientemente...


De facto, este processo dá-se entre pessoas que se amam ou se amaram muito! Ambos estão carregados de razões, e a situação é vivida com muita dor, dramaticamente..." 

in "O jogo da atenção" de Marly Kumerz.


Fiquem bem.

(A Mónada)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Relacionamentos II


"Vós confiais, considerais uma determinada pessoa como um amigo fiel ou um bom colaborador, mas eis que um dia, por acaso, descobris que, na realidade, ela vos trai, finge e age contra vós… Evidentemente, é uma grande decepção, mas, se tiverdes sabedoria e força suficientes para isso, e sobretudo se compreendestes o que é o amor verdadeiro, não corteis relações com ela, não a censureis, não lhe mostreis sequer que descobristes a sua hipocrisia. Estais atentos para que ela não abuse de vós, mas continuai a agir normalmente em relação a ela, como fazíeis antes.

Não se ganha nada em cortar brutalmente as pontes com uma pessoa próxima ou um colaborador cuja falsidade se acabou de descobrir. Pelo contrário, até se pode ganhar muito tendo uma atitude que talvez lhe permita reconhecer e até reparar os seus erros. A questão está sempre em saber se se quer realmente resolver um assunto delicado de forma duradoura ou somente acertar contas a nível pessoal."

Mais um excelente texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos ensina a resolver situações de traição e de abuso, de outra forma que não é muito usual ainda nos nossos dias. 

Normalmente, sob o efeito emocional da grande decepção, a primeira reação é considerar a pessoa como adversária ou até inimiga, tentando isolá-la, cortando relações e chamando-lhe à atenção. Tal normalmente resulta em conflitos, em lutas de egos que nada resolvem e que normalmente só servem para se extremarem posições e haver lugar a mágoas e a ressentimentos.

O que o autor do texto nos ensina é que, com os olhos do AMOR, nunca deveremos de cortar relações perante a hipocrisia e a falsidade detetada. Muito pelo contrário, devemos até estreitá-las de forma a permitir que a pessoa em causa possa reconhecer e reparar os seus erros e assim contribuir para a sua formação e evolução.

Não é de forma alguma ceder e até imolarmo-nos perante a maldade, é antes ficar vigilantes, impor limites de atuação e tentar entender as razões que a movem, pois existem sempre razões que fazem com que essa pessoa seja levada a reagir assim. Para além disso, a vigilância permite atuar muito mais em cima dos acontecimentos, evitando para ambos os lados males maiores e ajudando o outro a reconhecer eventuais erros cometidos no passado até mesmo sem que ele se aperceba.

Nas artes marciais, perante o adversário, pois nunca se assumem inimigos, aprende-se a nunca agir contra e a não resistir. É preferível heroicamente ir-se sempre ao seu encontro e se for caso disso até juntar a sua energia à nossa para aplicar o golpe que possa preservar a nossa posição, levando a ele a reconhecer que o ataque nunca é a melhor arma, ou que as técnicas que usa não são as melhores.

Ir ao encontro seja de quem for que nos queira agredir, trair ou que nos tenha decepcionado, obedece ao mesmo princípio de sabedoria de nunca apresentar resistência a tudo o que nos possa magoar, nem que isso nos leve a dar a outra face como Jesus nos ensinou. 

Mas nunca tal se deve fazer com o sentido da nossa imolação ou sacrifício pois tal corresponderia a um ato de falta de respeito, falta de amor próprio e de assunção da dor e do sofrimento para nós, que é o oposto ao AMOR. 

Não foi esse o sentido com  que Jesus deu a outra face, mas antes, o de ir ao encontro de quem o pretendia agredir, sentindo uma imensa compaixão por ele. É a compaixão e o imenso AMOR que devemos sentir dentro de nós que nos fará reagir assim.

Sintam-se por isso sempre imensamente AMADOS.

Fiquem bem...


(A Mónada)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Relacionamentos I


A atracção acontece quando dois seres ou têm Carma a saldar ou pelo contrário têm uma missão juntos para cumprir. Apaixonam-se, juntam-se ou casam... Nessa altura expressam esse mesmo sentir quase instintivamente através da sexualidade, mas não é ainda propriamente Amor.

Podem viver muitos anos juntos assim mas aos poucos as suas almas percebem que esse não é o sentir do Amor que as realiza. No entanto, a prisão dos filhos, das famílias, do dinheiro, das posses e da sociedade fazem com que se comece a desenvolver um autêntico inferno entre ambos, chegando a abusar dos sentimentos alheios, usando de chantagens, surgindo o mal-fazer, as vinganças e os maus pensamentos, sem darem entendimento que são egos a manifestarem-se e sobretudo sem se aperceberem que as suas almas devem partir para cumprir outras missões.

Cada alma têm um processo individual de evolução orientado pelo Eu Superior, no entanto no seu caminho vão encontrando caminhantes que convosco alinham o passo, com quem se cria uma harmonia e onde podem existir sincronicidades... Tal pode acontecer por muito tempo ou por pouco.

Aos poucos vão equilibrando as suas energias, vão fazendo com que estas se comecem a fundir e assim começam a falar e a agir em uníssono, criando uma energia muito própria e comum de um casal, mas de forma diferente ao que acontece cá em cima enquanto seres espirituais.

Essa energia comum é resultante do AMOR que sentem. Amar é isso... é a criação e partilha dessa energia linda, subtil, quente, que serpenteando em volta dos dois faz lembrar o que antes acontecia cá em cima, nos níveis de 6 e 7D, quando se encontravam na fase de entre vidas, em que ambas as energias se fundem.

No entanto aqui não conseguem materializar esse Amor. No 3, 4D em que se encontram já é muito bom quando tal acontece. Aí conseguem criar unidades familiares, cocriam novas vidas, a qual se desenvolve como que um fractal. É um espectáculo único de se ver. Mas mesmo assim esse Amar é ainda muito denso.

Ainda têm muito que aprender. Reparem que AMAR não tem como fim único a constituição de novas vidas nem tem como sua expressão única o sexo. Esta energia de que vos falo pode formar-se entre amigos, por filhos, por pais.


AMAR é sentir e fazer sentir essa energia única no Universo, sem nada exigir em troca, num equilíbrio perfeito de ligação e partilha. Ninguém pode amar sem fazer nascer esta energia a partir da sua essência.


A ausência desse sentir do amor em vós é a razão dos vossos falhanços no passado. Falhanços não... Prefiro antes chamar de tentativas pois ninguém aprende a andar sem cair... e assim é também no AMOR.

Voltando ao processo de separação, repara agora que Amar é também deixar partir aquele que já cumpriu a sua missão contigo. Isto porque pode ter mais Carma para resolver ou um Dharma para cumprir. Se o prendes o que acontece? Pois... sofres tu e o outro. Repara que ambas as almas presas entre si assim, ficam inibidas para prosseguirem o seu caminho e poderão até nem atingir os objectivos que assumiram vir atingir nessa vida.

Pensa nisto...

Revelo-me agora perante todos vós que lêem estas palavras.

Eu sou o Mestre Sananda que muito vos AMA.


Fiquem bem...

MARLIZ e (A Mónada)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A Vida Espiritual


"Mesmo que isso exija longos estudos e grandes esforços, não é muito difícil trabalhar em domínios nos quais se pode ver, ouvir, tocar, saborear e cheirar com os órgãos dos sentidos físicos. Ver, ouvir, tocar, saborear e cheirar no plano espiritual é muito mais difícil. E é precisamente porque os humanos vivenciam o seu mundo interior como um espaço em que não têm referências, um vazio em que têm medo de se aventurar, que eles se agarram aos objetos e às realizações do mundo físico.

Mas ter medo não leva a nada. É preciso estudar, é preciso conhecer as leis, é preciso exercitar-se, e depois lançar-se no vazio, simbolicamente, com a certeza de que não é possível perder-se ou entrar em queda.

Na vida espiritual, o vazio não existe; é o nosso mundo interior ainda não explorado que é um vazio. Mas, à medida que se começa a explorar esse vazio, descobre-se a plenitude. Sim, e o único vazio que ameaça realmente o ser humano é aquele no qual ele cairá fatalmente enquanto acreditar que o mundo físico pode responder a todas as suas necessidades, a todas as suas aspirações."

Um texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos ajuda a refletir sobre a forma como levamos a vida.

Somos humanamente muito materialistas e mesmo aqueles que se arrogam viver a espiritualidade fazem-no, como nos refere o autor deste texto, sempre com os referenciais do mundo material e assim acabam por se transformar em religiosos mais ou menos presos a crenças e dogmas que as respetivas igrejas, ou quem as governa, determinam que sejam verdades indiscutíveis. É assim que se desenvolvem os fanatismo que levam até a matar em nome de Deus.

Assim, um dos princípios desta NAVE e de quem tem viajado connosco, é de que a única verdade que existe é a que revela o interior de cada um, ou seja, aquele que parece vazio numa primeira abordagem, mas que é pleno de sabedoria. Assim, nunca desejamos que os nossos leitores acreditem no que escrevemos. Antes porém preferimos que sintam em vossos corações como ressoam as nossas palavras e, se elas aí tiverem eco, é porque são verdades para eles.

No fundo a vivência da espiritualidade não é seguir o que os outros dizem ou apregoam, mas antes seguir sim, o que  diz o nosso coração perante tudo o que formos percepcionando com os nossos sentidos. De preferência sem usarmos os filtros das nossas crenças e mitos, pois eles vão sempre deturpar o que devemos atentamente observar e sentir.

Mas normalmente temos medo, como também refere o autor do texto, de que tal não nos leva a nada em termos práticos, pois estamos tão ocupados nas nossas vivencias sensoriais que achamos que tudo o que possa existir no nosso interior é mera fantasia sem qualquer valor. Daí o vazio que inicialmente se sente quando se começa a meditar e que faz tanto medo.
Porém quando nos apercebemos da riqueza do mundo interior e se com base na sabedoria que lá podermos encontrar, conseguirmos dar um entendimento diferente a tudo o que passa no mundo externo, aí sim, teremos um novo olhar, muito mais expandido e muito mais amoroso, para com tudo e todos os que nos rodeiam.

É isto a que se chama uma consciência expandida. É isto que nos foi proposto por todos os Avatares Divinos que encarnaram como terrenos, mas que teimamos em não querer seguir. É a isto que se chama viver a nossa espiritualidade.

Renasce para a tua vida Espiritual. Descobre quem afinal és. De onde vens e para onde vais, e qual é o propósito desta tua vida encarnada.

Só assim poderás evoluir. Só assim te sentirás sempre profundamente Amado e Abençoado pelo nosso Criador.

Fica bem...

(A Mónada)

sábado, 7 de fevereiro de 2015

NO SER ÚNICO QUE SOMOS


Há quanto tempo não deixam o vosso Coração expressar-se em plena liberdade, deixando que ele solte todo o seu sentir na beleza que o AMOR contém por si só? E como sabem um Coração amoroso é fonte de Cura Alegria e Paz, e é isto mesmo que precisamos urgentemente de trazer para as nossas vidas. Assim, simplifiquem a vida, o Coração AMA a simplicidade das pequenas coisas do dia a dia, é nesses momentos que ele se manifesta numa imensa ternura e de uma forma inocente, como a doçura de um sorriso de criança, vibrem em AMOR, sem qualquer tipo de receio, dêem a conhecer a Verdade da Alma, em cada palavra, em cada momento das vossas vidas.

Hoje partilho um dos muitos e maravilhosos Momentos do meu Coração, espero sinceramente, que sirva de impulso à libertação do vosso SER.





MOMENTO

É no teu Ser
Que o meu olhar se expande
Sedento do teu abraço
Terno e longo
Que envolve
Todo o meu corpo trémulo
Aí junto ao teu peito
Perco-me da realidade
E esvoaço pelo Azul
De um Céu que me acolhe
Nesta vibração única
Que é AMAR-TE aqui e agora
Expressando todas as vidas
Que partilhamos
No mundo físico e não físico
Cada olhar teu transporta
Histórias de Vidas
Vividas ao som de um Amor Imenso
Que nos embala a Alma
Teus beijos são brisas suaves
Que roçam a minha pele
Deixando nela a ternura
E o calor dos teus lábios
Tuas mãos cheias de doces carícias
São receptáculos
Do AMOR que flui
Do teu doce Coração
Que deixas em mim
Em cada momento de AMOR
Mas o que são esses momentos?
São todos os segundos
Que partilho contigo
Por isso cada segundo
Das nossas vidas
É envolvido
Pelo sentimento
Do Amor partilhado
Em respeito e liberdade
Pelo o que cada um É
Amor e Luz em movimento
Amo-te como sempre te Amei
Através de todos os tempos
E para toda a eternidade
NO SER ÚNICO QUE SOMOS.



Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O Poder da Aceitação


"Quando, perante certas dificuldades, sentis o desânimo ou o desespero invadir-vos, não os considereis como inimigos que não têm o direito de vos atacar, porque, infelizmente, não é assim, eles têm esse direito. É preciso, pois, aceitar esses ataques dizendo para si próprio que, graças a eles, muitas coisas ficarão melhor depois, e é verdade, elas ficarão melhor.

Nunca sentistes que, após um grande desânimo, ficais de novo cheios de energias? De onde vieram essas energias? Foi o desânimo que vo-las trouxe. Evidentemente, deveis estar atentos: velai para que esse desânimo não seja mais forte do que vós, para que ele não vos arraste como uma torrente impetuosa que acabaria por engolir-vos. Aceitai-o apenas como uma coisa inevitável, pois tais estados são inevitáveis. Se souberdes como compreendê-los e como vivê-los, isso será como a primavera depois do inverno, sentir-vos-eis regenerados."

Mais um texto excelente de Omraam Mikhaël Aïvanhov e bem a propósito relativamente o momento presente em que muitos sentem que a energia está de alguma forma estagnada e que nada avança.

O que este texto nos ensina, é o caminho para ultrapassar esta situação, pois sabendo nós que a tudo o que resistimos persiste, então se quisermos ultrapassar o momento de desânimo ou de qualquer outra adversidade, o melhor que há a fazer é aceitá-la plenamente na nossa vida e no nosso ser. Só tomando a plena consciência da sua existência é que poderemos partir em busca das causas e perceber o que temos de aprender.

Por isso o desânimo, ou qualquer outra adversidade, são uma energia de tomada de consciência muito importante para a nossa aprendizagem e para o nosso caminho evolutivo. Aceitar faz parte do processo. Aceitá-lo e torna-lo bem vindo só por si é o primeiro passo para depois de vivenciá-lo, poder-nos sentir revigorados e partir  com mais força para a próxima etapa.

Lembrai-vos que Deus jamais permite que nos chegue algo que não possamos suportar e superar, por mais difícil que a situação nos possa parecer, e no momento em que dermos o primeiro passo certo para a superação, logo tudo nos parecerá bem mais fácil e óbvio.

Agora, é de uma enorme sabedoria, sempre que algo nos surja de mais complicado, assim pensar e sentir desde logo. Mesmo quando já temos a nossa mente bem treinada, aparece sempre algo de inesperado dentro de nós que até parece que tudo dificulta e logo voltamos ao papel da vítima sofredora a que tudo acontece e voltamos a desanimar.

Já reparaste que desânimo e desanimar quer dizer, literalmente, não estares a vivenciar verdadeiramente o que te vai na alma ou ligado a ela?

A Alma tudo aceita pois sabe que tudo o que acontece foi porque ela mesma o atraiu, mas tu e o teu Ego teimam em resistir ou, pior, armas-te em vítima sofredora e tendes a ficar nesse estado depauperado de amor e autoestima.

Por isso anima-te, que é o mesmo que dizer, assume o sentir da tua Alma, aceita tudo o que vier até ti, aprende ganhando consciência da situação até descobrires a forma como a vais superar.

Sente-te sempre profundamente amado, pois o AMOR é a força maior que existe no Universo e virá sempre ajudar-te na tua aprendizagem.

Fica bem...


(A Mónada)