domingo, 30 de março de 2014

Quem não pede, não ouve Deus...

Pedir a quem? A Deus? Aos Anjos? Ao Mestre?

Diz o velho ditado popular: Quem não Pede, não ouve Deus... Se não te permites ter objectivos, missão, ambições, desejos então és como um barco que anda à deriva e não sabe para onde ir. Ter objectivos, desejar e encontrar um propósito é algo tão essencial como a própria Vida.

Pedir a Deus é o mesmo que decretar para nós mesmos que queremos que algo nos aconteça e que desejamos que tal se manifeste num dado momento. Assumir a responsabilidade e as consequências, das nossas escolhas bem como destes nossos pedidos, é algo que também temos de aprender.

Cada um de nós é Deus manifestando-se na matéria.
Aceitem isso de uma vez!!!
Assumam isso!!!.
Só assim conseguem ver-se livres da ilusão de que o acaso acontece e de que tem de existir um culpado para todo o mal que nos aflige.

Pedir no entanto pode dar-nos a doce ilusão de liberdade, uma vez que nos parece isentar da responsabilidade desse mesmo acto, ao transferir para Deus a tarefa de nos conceder o que lhe estamos a pedir. Não sei se esses pedidos assim realizados têm o eco desejado.

O que vos posso dizer é que eles terão muito mais impacto se forem sentidos, visualizados e amados a partir do nosso Ser mais profundo. A
í nesse terreno sagrado onde a Paz e o Amor incondicional imperam, nesse enorme Campo de LUZ, ao plantarmos as sementes do desejo, elas atingem uma escala Cósmica encontrando um solo fértil para germinar e rapidamente crescer e multiplicar-se, pois aí estão no imenso Campo Unificado da Consciência Universal onde tudo está interligado e tudo é UM só. Aí as sincronicidades acontecem sem haver nenhuma dependência do espaço e do tempo.

Pedir assim é algo extremamente poderoso.

Se o que pedimos estiver alinhado com os desígnios maiores da nossa alma e no que dela depender, então estou certo, que ele se realizará, pois toda a energia do Universo irá assumir uma dinâmica muito própria para que tal aconteça. Nessa altura olhamos para o que nos foi concedido e achamos que foi um Milagre.

Há quem diga que para que esse Milagre aconteça é necessária muita fé. De facto assim é!

Então, perguntarão alguns, porque é que o meu desejo não se realiza se tenho fé?

É que ter fé não é simplesmente acreditar pois isso não passa de uma crença, e é muito pouco neste processo. Ter fé é ter a certeza que o nosso desejo será atendido, tudo acontecendo pelo melhor, mesmo que não se venha a concretizar.


É sentirmo-nos gratos e abençoados em todas as circunstâncias.
É entregar e confiar.
É estar perfeitamente ligados e sintonizados com a dinâmica UNA da Consciência e Energia Universal.

Por isso pedir... pedir... é mesmo muito importante que o façamos... mas com esta consciência:

Pedir a Deus, é AMAR e co-criar com ELE.
Peçam... Peçam sempre... Ao vosso Anjo! Ao Mestre! À Hierarquia que vos acompanha!

Mas peçam sempre com o vosso coração transbordando de AMOR.Fiquem bem...

(A Mónada)

segunda-feira, 24 de março de 2014

Seja um verdadeiro Anjo


Acompanho cada segundo da tua vida, mas é em cada amanhecer, que intensifico a minha presença, sussurrando ao teu ouvido, através de uma leve brisa: - Tem um bom dia meu Anjo! Mas na maioria das vezes nem sequer te apercebes, da minha presença. Olha bem para ti e presta muita atenção, porque teimas em não querer ver e sentir estas novas energias que te rodeiam?

Continuas a viver afastada das sensações novas que te surgem, deixando que elas passem despercebidamente, teimas apenas em querer ver-te através de um espelho, onde apenas obténs uma imagem física e ilusória, daquilo que realmente ÉS. Procuras também ver-te, através dos que se cruzam contigo, através do reflexo que emitem, tu procuras respostas, para a tua sede de compreensão. Pura Ilusão! Como queres compreender-te e vivenciar as tuas experiências, através dos outros, que vivem as experiências deles que são únicas e só a eles pertencem, porque nada se repete, cada SER é ÚNICO.

Analisa o que te digo, será este o caminho certo para o DESPERTAR DO ANJO HUMANO?

Definitivamente entra no teu Coração e pergunta-lhe qual a verdadeira resposta, Ele dar-te-á essa resposta sem hesitações, porque Ele sabe que não é esse o Caminho, mas tens de permitir que Ele se expresse, para que possas vir a conhecer, quais as melhores escolhas que te levarão ao Caminho certo do teu Propósito de Vida, usando a via do auto-conhecimento Interno, permitindo o despertar do ANJO em TI.

Então aceita que o 1º passo é sem dúvida, ao longo de cada dia escolheres uma hora em que te possas recolher no Teu Templo Interior, descobrindo sem medo, que no teu Coração habita desde SEMPRE e para SEMPRE o AMOR INCONDICIONAL, manifestado pela FONTE QUE TUDO É, na sua expressão MASCULINA e FEMININA, e não poderia ser de outra forma visto que és um Ser Divino e como tal, só podes manifestar AMOR, porque TUDO o que existe é AMOR, embora muitas vezes ainda não consigas ter essa percepção.

Assim enfrenta sem receios o Teu Espelho Interno, e vê quem tu ÉS, podes não ter asas, mas estás envolta numa Luz imensa, que brilha intensamente em todas as direcções, aquecendo amorosamente a alma de todos os que te rodeiam. E não precisas de asas, seriam até um pouco incómodas, no plano físico que agora habitas, tens de compreender que toda essa energia Amorosa é simplesmente emanada, pela ternura do teu olhar, pela doçura das tuas palavras, pela alegria do teu sorriso, enfim no transbordar de um Coração Compassivo, perante todos os Irmãos, que ainda meio adormecidos ainda não conhecem o poder do AMOR que habita no CORAÇÃO DE CADA ANJO HUMANO.

ACREDITA TEM FÉ, IRRADIA AMOR PELA TUA PRESENÇA, PERMITE QUE CADA ANJO HUMANO DESPERTE EM SI O PROCESSO ALQUIMICO DO SEU CORAÇÃO.

(DEIXO ESTE TEXTO CONVICTA QUE TODOS OS ANJOS QUE NAVEGAM NESTA NAVE GOSTARÃO DE PARTICIPAR NESTE MOMENTO ALQUIMICO DO SER).


Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

quarta-feira, 19 de março de 2014

Jesus - A LUZ de DEUS


"«Eu sou a luz do mundo», dizia Jesus. A luz do mundo é o sol. Mas o Cristo é infinitamente mais do que o sol. Para além da luz visível do sol físico, existe uma outra luz que é a verdadeira luz do sol, o espírito do sol. Era a essa luz que Jesus se referia e era com ela que ele se identificava. E, do mesmo modo que a luz material nos permite ver os objectos do plano físico com os nossos olhos físicos, a luz interior, a luz do Cristo, dá-nos acesso à visão do mundo divino.

Nós devemos procurar aproximar-nos dessa luz, aprender o que ela é, como viver com ela e nela, trabalhar todos os dias para captar as suas partículas ínfimas e condensá-las em nós... até ao momento em que seremos capazes de as projectar como raios sobre os seres e os objectos do mundo invisível, que então veremos na sua realidade sublime."


Texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov…


A Luz do Mundo é Jesus e Ele é por si só é o garante da cristificação de todo o Planeta. Só através dele entraremos no reino do Pai/Mãe. Neste texto Omraam ensina-nos que existe em cada um de nós uma visão interior, que os olhos físicos são incapazes de captar, mas que nos dá acesso à visão do Mundo Divino.


O significado desta Luz não é aquela que os físicos normalmente dão ao tentarem descrever as suas características físicas, mas antes a Mente da imensa sabedoria e AMOR Divino que ela encerra.


A Luz é por isso a Energia Amorosa que já existe em nós e que teimamos em não a querer ver ou sentir. É a mesma Energia que faz com que toda a organização molecular e celular possa suportar a Vida creadora que nós somos.


Se alguém descobrisse um vulgar relógio de pulso em Marte… então todos iriam assumir a existência do seu dono ou creador, naquele planeta algures no tempo, pois a ninguém passaria pela cabeça que ele tivesse sido construído e assemblado por um qualquer acaso cósmico. Ora o Ser Humano é uma “máquina” biológica milhões de vezes mais complexa. Assim sendo, como é que pode ser possível que possamos apenas acreditar na teoria Darwinista da evolução das espécies, para explicar a existência do Homem na Terra.


É claro que a Vida consciente, tal como a Vida biológica tem uma evolução… mas isso não nos inibe de pensarmos que alguém ou alguma coisa foi o seu creador e que tem vindo com AMOR a abraçar toda a evolução das diversas espécies de vida na Terra, que deram origem à criação da consciência racional do Ser Humano.


Mas toda a Vida tem uma energia extremamente inteligente que habita em todos os Seres. 

Jamais moléculas inertes terrestres saberiam como se ordenar e moldar só por si, para poderem vivenciar o mundo das formas em que experienciamos a matéria e assim criar obras, pensamentos e emoções, como só nós o conseguimos fazer.

Esta é a Luz de Deus!


Mas tal como nos dizia o autor, é preciso aproximar-nos dessa luz, aprender o que ela é, como viver com ela e nela, trabalhar todos os dias para captar as suas partículas ínfimas.


Só assim veremos e viveremos na sua realidade sublime.


Sintam-se sempre muito amados…


Fiquem bem


(A Mónada)

sábado, 15 de março de 2014

A Justiça Divina




"Cada um, na sua vida, tem lições a aprender, erros a reparar, não pode escapar a isso e, de uma maneira ou de outra, tem de “pagar”: pagar para aprender e pagar para reparar os erros cometidos. Esse pagamento faz parte das leis do carma, é preciso aceitá-lo. Aliás, mesmo que ele não seja aceite, isso nada muda, não se pode escapar à justiça divina e também não se pode contorná-la.

Esforçai-vos, pois, por compreender como funciona a justiça divina e confiai nela. É como se todos os erros que cometestes fossem pesar no prato de uma balança e todas as vossas boas ações no outro prato. Então, quando chegar o momento de pagar pelas transgressões, tudo o que tiverdes feito de bom intervirá para que o pagamento seja menos pesado.

Esta lei é válida em todos os domínios: os esforços que fazeis para vos reforçardes, para vos purificardes, permitir-vos-ão sempre enfrentar as provações em melhores condições.

Que isto fique bem claro: vós deveis, por um lado, saber que não se escapa à justiça divina, e, por outro, estar sempre conscientes de que tudo o que fazeis de bom se transforma em energias que vos ajudam a triunfar nas provações."

Mais um excelente ensinamento para a nossa vida prática que nos deixou Omraam Mikhaël Aïvanhov. Entender a Lei do Carma é de extrema importância para o sucesso espiritual de cada Ser.

A Lei do Carma é antes de tudo o mais, uma das leis mais elementares do Universo. Já Newton sabia que, para que haja equilíbrio, qualquer força exercida obriga a que haja outra da mesma intensidade e direção mas em sentido oposto. Ora a Lei do Carma é exatamente uma forma de repor o equilíbrio no Campo da Energia Universal (o CEU) e por isso uma forma de Justiça Divina.

Nós somos parte dessa mesma energia Divina e não podemos fugir, de forma alguma, a este processo. Por isso se cometemos algum erro contra alguém ou até contra a Humanidade ou contra a Vida, fatalmente, em algum momento, vamos ter de a saldar, sobretudo quando o erro cometido é premeditado ou é inconsciente (ou seja sem claro consentimento e discernimento).

Assim, não há injustiças no CEU, pois cada um recebe na medida em que o deu ou que exerceu uma determinada ação que tenha gerado essa energia.

É como se tivéssemos uma conta corrente no grande Banco de Transações do CEU que está constantemente a ser atualizado por cada forma de energia que movimentamos. Esta energia é a da nossa própria consciência e que determina quem nós somos em cada momento.

É pois através desta nossa energia que depois vamos atrair para a nossa vida todas as situações que nos vão permitir saldar os nossos carmas, convertendo-os em dharmas, sempre que houverem dons que acrescentemos em termos de créditos no nosso saldo.

Lembrem-se no entanto que não obstante haver um Conselho Cármico que determina, coordenada e organiza todos estes processos, só a Sabedoria é que apaga o Carma e essa só se adquire através das vivências e das experiências de Vida.

É por isso que esta Justiça Divina é absolutamente Misericordiosa, na medida que é através dela que podemos aprender e evoluir. Nem os Mestres Ascenso podem intervir, pois isso seria retirar a possibilidade e oportunidade de evoluirmos e aprendermos.

Não há mau nem bom Carma. Pois todos nós estabelecemos à partida e antes de nascermos o nosso contrato encarnacional definindo desde logo quais seriam as nossas lições de vida, quais os carmas a saldar e qual o dharma que gostaríamos de acrescentar. Mais, escolhemos desde logo as nossas parcerias para o efeito, escolhendo pai, mãe e todas aquelas almas afins com as quais vamos interagir durante as nossas vidas.

Também não há um deus pai que pune os seus filhos pelos erros que eles cometem, pois esse deus menor seria por isso mesmo imperfeito e desprovido de misericórdia. Essa é e ainda será por mais algum tempo uma das maiores falsidades e ilusões impostas por muitas religiões que pretendem continuar a controlar as Consciências Humanas.

Lembrem-se bem disto e sintam-se sempre Muito Amados por Pai/Mãe/Filho, reunidos no Divino Espírito Santo.

Fiquem bem,

(A Mónada)

terça-feira, 11 de março de 2014

A Diferença entre Desejo, Vontade e Força de Vontade


Imaginem um barco navegando em mar alto e vejam o que lhe sucede quando um forte vento o empurra ou uma grande onda o fustiga. Olhem para o timoneiro e para o seu papel decisivo no manter da rota, para que o barco chegue ao porto de destino e de abrigo. Reparem agora quem faz mover o barco.

Sintam-se como um barco que não quer andar à deriva e deseja alcançar o porto de destino. O desejo empurra-o e muitas vezes desvia-o da rota. O desejo é como as fortes ondas do mar ou aquele vento fortíssimo que o faz mudar de rumo ainda que por pouco tempo.

O desejo actua normalmente por comparação com algo, que pode ser um arquétipo, uma pessoa, uma moda, ou simplesmente aquilo que no momento nos atrai. Estes desejos são as ondas ou os ventos que em muitas ocasiões nos fazem mudar de rumo.

A vontade é o timoneiro do nosso barco. Ele não faz força mas sabe direcionar o barco para o porto de destino desde que conheça a sua orientação. Essa orientação vem da nossa alma.

A força de vontade por sua vez é o motor do barco que o faz mover e contra ondas, ventos e tempestades no trará ao nosso destino. É a força que nos move mesmo que uma onda nos derrube ou nos faça até naufragar. A força de vontade é algo que nos fará alcançar os nossos objectivos.

Nas vossas escolhas sigam a vontade que é despoletada pelo sentir da vossa alma. Aprendam a distinguir a diferença, pois na alma habita a sabedoria divina. O desejo afasta-nos do nosso propósito maior e remete-nos para a ilusão da mente analítica que compara, mas não ama.

Assim no teu coração encontrarás sempre as respostas de que precisas para todas as situações. Orienta a tua vida por ela e deixa que força de vontade te conduza para o teu porto destino. Na Luz encontrarás o conforto da tua orientação e reconhecerás a tua própria sabedoria interior.

Ouve esse oráculo que existe dentro de ti. Se escutares essa sábia voz interior, poderás aprender como dar sentido às coisas e entender o que está acontecendo ao teu redor. Quando vais para dentro, a mente começa a acalmar-se e assentar. A vida torna-se mais ordenada e vais sentir-te mais contente e feliz. Começas também a sentir que agora podes ir em frente nessa jornada que irá te preencher.

É nesse momento sublime, em que nos encontramos com a nossa essência, que sentimos essa vontade sólida que nos orienta e a força que nos permitirá alcançar afinal o que primordialmente desejámos para a nossa Vida.

 
Sente essa voz em ti. Não te deixes confundir pelos desejos da mente.

Vive bem em PAZ e AMOR.

Fica bem,

(A Mónada)

quarta-feira, 5 de março de 2014

Medos... Tantos medos...


Quantos medos nós temos ainda... Medo da perda, do desconhecido, da mudança, das conturbações sociais ou económicas, do fracasso, da rejeição, da incompreensão, de perder o emprego, de ficar sem dinheiro, da escassez, da morte, do medo. É impressionante esta listagem que peca por não ser exaustiva.

Mas se repararem bem o medo primordial é mesmo o medo de morrer. Reparem que posso ter medo de ser assaltado, por exemplo, mas no fundo o que temo mesmo é a morte. Na verdade, o ser humano, quando nasce, tem uma única certeza: a de que um dia vai morrer. Poderia dar outro qualquer exemplo mais rebuscado, mas bem lá no fundo iremos dar ao mesmo... A Morte.

No entanto, se encaramos o simples facto de que a morte é algo tão pessoal e individual como o nascimento e aceitamos a morte como a outra face da nossa vida, então tal trará uma paz interior sublime uma vez que ficamos conscientes de que o máximo que nos pode acontecer é o ter de passar esse portal dimensional tal como o já fizemos no nascimento quando entrámos na vivência da fisicalidade.

Para além do medo da morte, existem outros como o medo da rejeição que não é mais do que o medo de não ser amado. É muito natural que tal possa ser devido à nossa infância. A criança tem uma forma diferente de descodificar o mundo relativamente ao adulto. Ela é só sensibilidade, não tem as protecções da racionalidade. Para ela, é muito difícil esse viver, principalmente durante os seis, sete anos. Reparem que nas nossas vivências pouco ou quase nada nos lembramos dessa fase pois precisamos de nos entorpecer para não voltar a sentir essa dor de não ser amado, no entanto elas retornam através do medo da rejeição.

A partir do momento em que, como adulto, aceitarmos que alguns não tem que nos amar (porque a criança quer ser amada por todos), podemo-nos trabalhar e permitir convivermos com essa ideia de que nem todos têm de nos amar. Não temos que ser perfeitos. Somos o que formos. Alguns podem gostar, outros não.

O medo da falta ou perda da abundância está muito ligado também a problemas familiares ou de infância. A criança não sente falta de bens materiais se ela for nutrida amorosamente por ambos os pais. O medo da perda da abundância, na verdade, bate no medo da rejeição e na insuficiência amorosa vivida na infância.

Há medos que vêm de vidas passadas. Como sabem, uma grande parte das memórias dolorosas são de encarnações passadas. A partir do momento em que tenham alguma vivência que traga reminiscências disso, entram naquela zona do passado outra vez. Esta zona de medo ancestral vem através de pensamentos que se chamamos de pensamentos de fundo ou de nível subconsciente.

Fazendo uma comparação, é como se estivéssemos num palco onde actuam os actores e, por trás dele, houvesse outro palco, com outra peça, como um teatro de sombras. Assim são os pensamentos de fundo; eles vêm do passado. As pessoas sentem esse medo na forma de um temor, um mal-estar e dizem: não sei o que é... só sei que estou com medo. Este medo tem de ser trabalhado através da meditação e recorrendo ao nosso Eu Superior.

O medo também pode ser incutido por formas pensamento do inconsciente colectivo. O homem é o que ele pensa, e a o Homem moderno pensa com medo. Milhares de temores fazem parte do seu dia-a-dia. O que se vê na televisão ou lê nos jornais são factos atemorizantes, que o fazem-nos achar que estamos vivendo num mundo totalmente caótico. Esquecemo-nos são o imagens de ocorrências anormais e extraordinárias. O media jogam muito com o poder hipnótico que essas notícias exercem nos nossos corpos de dor.

Essas formas de pensamentos de medo ficam penduradas ao redor de nós como se fossem enfeites de uma árvore de natal e acabam impregnando-se e alimentando o nosso corpo emocional da dor.

Ao ganharmos consciência da vasta lista de medos que temos podemos ir trabalhando-os com a nossa criança interior. O processo é o da visualização criativa e para cada um deles mostremos à nossa criança interior que não tem que ter medo pois ela é eterna e não pode morrer. Logo ter medo de quê? Mimem essa criança que há dentro de todos nós e tragam à Luz da Consciência o Ser Divino que todos somos.

Vivam no AMOR e na LUZ pois onde tal existir não existe o medo.

Vivam em PAZ...

Fiquem bem.

(A Mónada)

sábado, 1 de março de 2014

OBEDEÇAM AO VOSSO CORAÇÃO



Todos conhecemos esta palavra «obediência», mas realmente com um significado que para a grande maioria não será dos mais simpáticos, assim temos várias formas de empregar este termo usado entre os vários contextos, deixo uns pequenos exemplos:

 Podemos considerar: A ação de quem obedece, de quem é submisso e dócil, sempre disposto a obedecer, conformado com todas as ordens que recebe, sem mostra qualquer tipo de reação adversa ao solicitado.

Podemos também deixar alguns sinónimos desta palavra: DEPENDÊNCIA, SUBMISSÃO, SUBORDINAÇÃO E SUJEIÇÃO.

Mas é claro que esta é a visão mais comum aquela que todos já sentiram com maior ou menor intensidade.

Mas  na verdade não é esta faceta deste termo que queremos abordar, mas sim outra bem mais profundo e interessante, que dá um novo valor a este termo, pois ele vai ter de ser entendido de outra forma mudando-lhe o sentido e  dando-lhe poder  para a Cura e progresso espiritual.

Assim, podemos começar por dizer que, quando o caso representa o nosso desenvolvimento interior, a prática da nossa espiritualidade ou seja o desenvolvimento da nossa alma, surge uma reviravolta no sentido deste termo, e a palavra Obediência, passa a ser considerada Disciplina, Compromisso para a nossa evolução espiritual.

Pode parecer um pouco estranho, mas reparem, que na realidade, ela é importantíssima para nós, ora reparem, o que é que eu consigo obter se for obediente comigo próprio? Primeiro do que nada passo a se mais disciplinado, organizo a minha vida, tendo atenção todas as prioridades que dela fazem parte, passo a ter um compromisso comigo mesmo para não faltar ao cumprimento de muitas das minhas tarefas sejam elas de trabalho ou de lazer, que me vão trazer mais prazer e alegria na sua execução, e nas novas experiências que passo a ter a oportunidade de usufruir.

Agora reparem, a importância desta obediência, no desenvolvimento espiritual de qualquer Ser! Se eu utilizar esta obediência com um caráter de consentimento interno do meu Coração, e obedecer a mim  próprio com vontade e força de me desenvolver espiritualmente, passarei a ser  uma pessoa mais positiva, capaz de  curar o meu interior, desenvolvendo a minha Paz interior, permitindo-me uma quietude até ao momento desconhecida, mas que vai permitir, dar espaço à serenidade e ao AMOR, para que cada momento da minha vida seja construído e vivido através da minha Obediência, desenvolvendo cada vez mais a minha Fé, que não posso deixar sem regras, deixando-a adormecer do momento que nos possa envolver, e isso não serve de nada, porque a fé sem obra interna e sem ser cuidada, podemos dizer que vivemos com uma «Fé Morta», e essa não serve para as novas criações que tão necessárias são para esta Nova Terra, para esta Nova Forma de Vida.

Mais poderíamos dizer, mas ficará para uma próxima vez, ficamos todos com a  certeza que afinal a «Obediência», não é algo que nos diminua, que nos torne mais fracos perante os outros, temos apenas que discernir a cada passo, que tipo de obediência que aceitamos acolher em nós, isso é que é importante, porque se for a Obediência a nós mesmos essa é uma grane forma de aceitação e crescimento espiritual que nunca poderá ser posto em dúvida.

A ALMA É PURA APENAS QUER EVOLUIR ELA ESTÁ PARA ALÉM DE TUDO QUE QUALQUER SER POSSA IMAGINAR ELA QUER CRESCER EVOLUIR E ELA VAI OBEDECER A TODAS AS SUAS ESCOLHAS PORQUE ELA APENAS QUER CUMPRIR OS SEUS COMPROMISSOS DE CRESCIMENTO NUM CONTRIBUTO SEM IGUAL PARA O DESENVOLVIMENTO DESTE AMADO PLANETA.

DISCIPLINEM-SE , OBEDEÇAM AO VOSSO CORAÇÃO OS NOVOS TEMPOS ESTÃO CHEGADOS.

Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ