sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Quinto Império - O Império Espiritual



Hoje temos um Post muito especial.

Veja, sinta e oiça a sua voz interior Lusa a ressoar em uníssono com este belíssimo texto e o vídeo do poema de Fernando Pessoa:

Clique AQUI!!!.

MARLIZ


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Medos e mais medos...


Quantos medos nós temos ainda... Medo da perda, do desconhecido, da mudança, das conturbações sociais ou económicas, do fracasso, da rejeição, da incompreensão, de perder o emprego, de ficar sem dinheiro, da escassez, da morte, do medo. É impressionante esta listagem que peca por não ser exaustiva.

Mas se repararem bem o medo primordial é mesmo o medo de morrer. Reparem que posso ter medo de ser assaltado, por exemplo, mas no fundo o que temo mesmo é a morte. Na verdade, o ser humano, quando nasce, tem uma única certeza: a de que um dia vai morrer. Poderia dar outro qualquer exemplo mais rebuscado, mas bem lá no fundo iremos dar ao mesmo... A Morte.

No entanto, se encaramos o simples facto de que a morte é algo tão pessoal e individual como o nascimento e aceitamos a morte como a outra face da nossa vida, então tal trará uma paz interior sublime uma vez que ficamos conscientes de que o máximo que nos pode acontecer é o ter de passar esse portal dimensional tal como o já fizemos no nascimento quando entrámos na vivência da fisicalidade.

Para além do medo da morte, existem outros como o medo da rejeição que não é mais do que o medo de não ser amado. É muito natural que tal possa ser devido à nossa infância. A criança tem uma forma diferente de descodificar o mundo relativamente ao adulto. Ela é só sensibilidade, não tem as protecções da racionalidade. Para ela, é muito difícil esse viver, principalmente durante os seis, sete anos. Reparem que nas nossas vivências pouco ou quase nada nos lembramos dessa fase pois precisamos de nos entorpecer para não voltar a sentir essa dor de não ser amado, no entanto elas retornam através do medo da rejeição.

A partir do momento em que, como adulto, aceitarmos que alguns não tem que nos amar (porque a criança quer ser amada por todos), podemo-nos trabalhar e permitir convivermos com essa ideia de que nem todos têm de nos amar. Não temos que ser perfeitos. Somos o que formos. Alguns podem gostar, outros não.

O medo da falta ou perda da abundância está muito ligado também a problemas familiares ou de infância. A criança não sente falta de bens materiais se ela for nutrida amorosamente por ambos os pais. O medo da perda da abundância, na verdade, bate no medo da rejeição e na insuficiência amorosa vivida na infância.

Há medos que vêm de vidas passadas. Como sabem, uma grande parte das memórias dolorosas são de encarnações passadas. A partir do momento em que tenham alguma vivência que traga reminiscências disso, entram naquela zona do passado outra vez. Esta zona de medo ancestral vem através de pensamentos que se chamamos de pensamentos de fundo ou de nível subconsciente.

Fazendo uma comparação, é como se estivéssemos num palco onde actuam os actores e, por trás dele, houvesse outro palco, com outra peça, como um teatro de sombras. Assim são os pensamentos de fundo; eles vêm do passado. As pessoas sentem esse medo na forma de um temor, um mal-estar e dizem: não sei o que é... só sei que estou com medo. Este medo tem de ser trabalhado através da meditação e recorrendo ao nosso Eu Superior.

O medo também pode ser incutido por formas pensamento do inconsciente colectivo. O homem é o que ele pensa, e a o Homem moderno pensa com medo. Milhares de temores fazem parte do seu dia-a-dia. O que se vê na televisão ou lê nos jornais são factos atemorizantes, que o fazem-nos achar que estamos vivendo num mundo totalmente caótico. Esquecemo-nos são o imagens de ocorrências anormais e extraordinárias. O media jogam muito com o poder hipnótico que essas notícias exercem nos nossos corpos de dor.

Essas formas de pensamentos de medo ficam penduradas ao redor de nós como se fossem enfeites de uma árvore de natal e acabam impregnando-se e alimentando o nosso corpo emocional da dor.

Ao ganharmos consciência da vasta lista de medos que temos podemos ir trabalhando-os com a nossa criança interior. O processo é o da visualização criativa e para cada um deles mostremos à nossa criança interior que não tem que ter medo pois ela é eterna e não pode morrer. Logo ter medo de quê? Mimem essa criança que há dentro de todos nós e tragam à Luz da Consciência o Ser Divino que todos somos.

Vivam no AMOR e na LUZ pois onde tal existir não existe o medo.

Vivam em PAZ...


Fiquem bem.

(A Mónada)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

REENCARNAÇÃO



A cruz, no mundo cristão, significa a morte, e a rosa o nascimento. A conjugação do nascimento com a morte, e vice-versa, simboliza o renascimento.

Quem assina em forma de rosa com cruz, ou de cruz com rosa, está convencido do renascimento. O conhecimento da doutrina do renascimento, da reencarnação, era oficial na Igreja cristã até ao Concílio de Constantinopla no séc. VII, no qual foi proibida a continuação deste culto. O conhecimento da reencarnação era considerado inconveniente e, quem acreditava nisso tinha de esconder a sua convicção.

Quem entre hoje nas igrejas cristãs da Idade Média, a primeira coisa que vê são representações do purgatório, vê diabinhos, vê caldeirões. Tudo isso assustava as pessoas a tal ponto que estas, com medo desse purgatório, fugiam o mais que podiam da não obediência às ordens eclesiásticas.

A razão pela qual se anulou o conhecimento da reencarnação foi a seguinte: convinha que as pessoas tivessem medo da morte. Quem tem medo da morte porta-se na sua vida como se depois da morte nada existisse, e isto era o que convinha. Mas quem tem profunda convicção que a morte é só um obstáculo momentâneo, uma coisa simplesmente incómoda e nada mais porque o Ser continua a existir, essa pessoa pensa de uma forma completamente diferente, é mais livre e não se subjuga facilmente à imposição de um poder.

Uma grande tristeza da  decadência da nossa civilização é que se estabeleceu um mundo de tal forma racional e material, com as pessoas basicamente convencidas que só se vive até à morte, que este mundo nem sequer se preocupa com as futuras gerações que hão de vir depois de nós. E o resultado está à vista: ninguém faz nada de especial para daqui  a séculos. O que é que vai existir da nossa geração daqui a um, dois, três, quatro ou cinco séculos? Sacos de plástico é a única coisa por nós produzida que vai sobreviver nos séculos futuros….

 Texto retirado do livro  «Portugal  a Missão que Falta Cumprir»             
(De Eduardo Amarante & Rainer Daehnhardt)

FAÇAM UMA REFLEXÃO SOBRE AS PALAVRAS CONTIDAS NESTE TEXTO E TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES SOBRE QUAIS SERÃO AS INTENÇÕES QUE MUITAS INSTITUIÇÕES AINDA TEIMAM EM MANTER.

Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A Mulher que seu sou!


EU SOU
O QUE EU SOU
Criança
Mãe
Mulher
Rainha
Deusa de Mim
E de Ti
Sei Agora
Para onde vou
Levando comigo
Esta LUZ
Que me Ilumina
Energia Universal
Amor Esperança e Doçura
Resgatada
Em cada SEIO de Mulher
Néctar da Vida
Que nutrirá
A Nova Humanidade
Mel de Mim e de Ti
Mulher Homem
No equílibrio do Ser Divino
Que EU SOU.




Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO


EU SOU

MARLIZ

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O Divino Observador...


Expressar emoções é uma forma de co-criação que depende das nossas formas de pensamento. Estar de bom humor ou de mau humor depende por isso do que pensamos a vários níveis do nosso corpo mental.

No entanto, o mau humor depende em grande medida do balanceamento que a mente faz entre o passado e o futuro. Por isso quanto mais ela oscilar entre estas duas referências temporais mais denso e mais de mau humor se fica. Reparem que quanto mais a mente se posiciona no futuro, devido fundamentalmente ao corpo de dor que todos temos, mais medo sentimos. Porém quanto mais no passado ela fica, mais culpa sentimos.

Observem a vossa mente e a forma como ela oscila e saberão o tipo de sentimento mais denso que irá predominar.

O verdadeiro segredo está em lembrarem-se que o Ser que pensa pode não se identificar com o pensamento e por isso detém o poder de o observar também e ao fazê-lo retorna ao seu centro, ao seu momento presente.

Nesse lugar onde somos o observador que não critica, não julga e não objecta, estamos em contacto com a nossa essência e por isso o nosso bom humor e a nossa paz e serenidade retornam.

O exercício do silêncio da mente é algo que se pode praticar todos os dias e devolve-nos a alegria e o bem-estar. Mas só por si não chega pois não temos consciência do que acontece no nosso subconsciente e inconsciente e por isso não sabemos de facto se esse silêncio é total ou meramente superficial. A única forma de o confirmar é sentir as nossas emoções deixá-las fluir.

Não te esqueças que também não resolve obrigar a mente a ter só pensamentos positivos pois isso não passa de uma fina camada de formas de pensamento, escondendo outras muito mais densas.

Pois é… torna-se complicado gerir as nossas emoções e os nossos pensamentos mas acredita que é possível, na medida em que foques a tua atenção no momento presente.



Observa os teus pensamentos… garanto-te que por vezes é divertido pois o nosso ego, não gosta de ser observado e esconde-se. Mesmo assim continua a observá-lo e vezes sem conta vais espantar-te com as manhas que o ego utiliza para conseguir captar a tua atenção e tirar-te do teu centro, do teu agora. Repara que o ego é o teu auto-conceito baseado no que tu pensas ser mas não és. Por isso ele é construído de formas de pensamento predominantes.

É este um dos segredos para nos mantermos centrados…

Fazer uma espécie de jogo de atenção sobre os nossos pensamentos e ganhar consciência do que sentimos predominantemente.

Depois mantendo-nos assim centrados é deixar que a nossa essência vá modificando o nosso sentir… e amando vamos limpado as diversos camadas da nossa mente. Não te digo que é fácil e rápido… é sobretudo um trabalho de grande disciplina e paciência.


Mas é por Amor que o tens de o ir fazendo… Por amor a ti… e aos outros.

Não se trata de um Amor egocêntrico ou egoísta porque tu sabes que intensificando a tua LUZ outros irmãos iluminarás.

Por isso observa-te… e com esse olhar Divino deixa fluir o AMOR que há em ti.

 
Fica bem.

(A Mónada)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O REENCONTRO


Já reparaste bem, na riqueza e no sentido que a palavra AMOR nos pode transmitir em todas as áreas da Vida, caso estejamos disponiveis para a aceitar em nós? É uma palavra pequenina, simples de pronunciar, mas tão doce no seu conteúdo, vibrando em cada Coração, num sentimento puro e profundo que se manifesta através da tua Essência.

Todo o sentimento de Amor é Sublime, tão Puro e Cristalino, assim é a Luz que o teu Coração irradia quando entras em sintonia com o AMOR do Pai/Mãe. O Amor perdura pela eternidade, ele acompanha a Alma Vida após Vida, vibrando nesta energia que é única, mas que se encontra ao alcance de todos que a queiram deixar manifestar em Si.

Podes ter tido vários corpos, é certo, que te serviram de veículo, para te manteres neste Mundo da fisicalidade, mas a tua Alma é única, plena de AMOR e eterna. Porque estranhas tanto então, esta energia que te pertence, e que na realidade ÉS TU?!... Porque teimas em pensar que não és um Ser Amoroso, e rejeitas ser amado?!... Sabes porque é que isso acontece? É muito simples de entenderes... Acontece apenas porque não te Amas e não aceitas ainda seres quem ÉS.

Ama-te deixa que o teu Coração se Ilumine, renasce para a Vida, quando tiveres instalada em Ti a certeza de quem ÉS, não mais irás negar esta realidade, apesar de achares que estás separado Fonte que Tudo É, e isso é pura Ilusão, pois tu és a expressividade do AMOR DIVINO na fisicalidade.

Acredita no teu Coração, nutre-o deste sentimento maravilhoso que é o AMOR, escuta-o, ele te dirá toda a Verdade que necessitas para o teu REENCONTRO com o Pai/Mãe nesta Nova Consciência Terrena.

«Ama Incondicionalmente e encontrarás na Alma do outro a tua própria Alma».


PORQUE SOMOS TODOS UM EM AMOR E LUZ.


Fiquem na minha Paz...

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO.

EU SOU

MARLIZ

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O AMOR e o Desapego



"Quem não gostaria de viver no Paraíso? Perguntai a quem vos rodeia e todos vos responderão: «Viver no Paraíso? Claro que sim!» Mas o que eles não sabem é que, para isso, têm de preencher certas condições: não se pode viver nas regiões superiores enquanto não se está preparado para isso. Senão, admitindo mesmo que eles eram aceites lá em cima tal como são, após alguns minutos quereriam descer, dizendo: «Isto aqui é insuportável, não há cigarros, nem bares, nem discotecas! E eu tenho vontade de fumar, de beber, de abraçar e beijar mulheres bonitas. Não quero ficar aqui.»

Para se poder viver nas regiões sublimes, é preciso libertar-se das necessidades grosseiras; por isso, nem todos estão preparados. Mesmo que os instalassem à força no Céu, muitos arranjariam maneira de voltar para baixo o mais depressa possível.

Mas não tomeis o que eu estou a dizer como desculpa para não tentardes adaptar-vos à vida divina. Se vos exercitardes todos os dias a purificar os vossos desejos, a meditar, a dar trabalho a certas células do vosso cérebro, podereis ir muito longe, até vos instalardes nas regiões celestes."

Mais um excelente texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que apela à purificação dos nossos desejos e pensamentos para que possamos Ascender. O profano não está exatamente nos cigarros, nas bebidas e muito menos nas discotecas ou nas mulheres bonitas ou homens bem apessoados, mas antes nos pensamentos, crenças e mitos que constituímos enquanto humanos pertencentes a uma determinada sociedade.

Para nos libertarmos do profano que nos dá um prazer temporário, há que entender o  significado da felicidade eterna que o autor refere como sendo o Paraíso. Esse significa a plena Comunhão com o AMOR e a LUZ, em Sabedoria e Paz, no contexto do PAI.

De facto, todo o Ser procura durante toda a sua vida o Amor e a Saúde, esta que lhe permite usufruir do mesmo Amor que lhe dará a felicidade e julga que tal só pode ser conseguido graças ao dinheiro e aos diversos prazeres temporários que possa usufruir. Como é óbvio nada é mais ilusório que este tipo de pensamento e de comportamentos tão primários.

De um ponto de vista da Alma o seu alimento são as virtudes e não o profano.

O profano por outro lado pode ser altamente viciante e não trás nenhum tipo de felicidade a não ser os curtos momentos de prazer se é que isso trás ou se possa  chamar de felicidade. Já no campo da saúde, muitos dos vícios referidos pelo autor são altamente nocivos, retirando ao Ser as suas capacidades criativas e outras aptidões para que possa vir a concretizar o propósito da sua Alma.

Mas não são só os vícios que inibem a evolução das Almas, os seus apegos a todos os aspectos da suas vida material contribuem para que o ser prefira ficar nos níveis inferiores de existência material.

Imaginem por exemplo o que aconteceria a alguém bem feliz, vivendo em grande tranquilidade e com todos os seus desejos satisfeitos, se de um momento para o outro desencarnasse. Será que este ser estaria disposto desde logo a subir para os níveis de LUZ e AMOR, se ao mesmo tempo sentisse o que iria perder? Todas aquelas posses que detinha... ou pior... que ilusoriamente julgava deter e que tanto esforço e tempo lhe levaram a constituir? A família e os amigos que deixa?

É por demais óbvio que, até ao momento em que ganhar plena consciência de que a posse é uma mera ilusão, tentaria por todos os meios voltar a tomar conta do que era seu e assim continuar próximo pois retinha a memória do tal nível de felicidade que achava que tinha conquistado e que era seu.

É também óbvio que o mesmo se passa no campo dos afectos sobretudo enquanto nos julgarmos proprietários do amor dos outros, nossos familiares e parceiros de jornada.

Este é infelizmente grande parte dos casos das pessoas que desencarnam ainda nestes tempos.

O Ser é o que apenas É. No Mundo material apenas usufrui de amor, de bens materiais que consegue captar, de afectos e nada mais. Ou seja energia materializada ou não.

Mesmo perante os que são próximos, sendo filhos ou pais por exemplo, pelo menos que haja a plena consciência que o ser que apelidamos de “nosso”, nosso não é, tratando-se apenas de uma Alma afim, que connosco neste vida veio fazer um percurso comum de aprendizagem de Amor e nada mais.

Será que isto inibe o AMOR?

Claro que não! É quando se trabalha o desapego que vamos conseguir estar livres para AMAR ainda mais, de forma incondicional. O Apego, pelo simples facto de julgarmos o outro como nosso, condiciona de imediato o seu Amor como sendo nosso também.

O conceito chave para nos libertarmos dos apegos é o usufruto e de assumirmos que o único amor que podemos alguma vez sentir é Nosso. Somos nós a partir do nosso Divino EU SOU que o sente, e que isso não depende de nada nem de ninguém ainda que possa ser dirigido ou referido a alguém. É o exemplo do Amor de Mãe que vivido como o desapego de quem tudo desculpa e perdoa, mesmo reconhecendo as imperfeições dos seus filhos, os continua a Amar da mesma forma.

Viver esse AMOR é viver o amor de paixão como o viveu Mãe Maria, ao assistir compassivamente à morte de Seu Filho na Cruz. Seguramente isso não a inibiu de sentir uma imensa dor, mas também a suavizou, por entender que essa era a Missão de seu Filho, amando-O por isso ainda mais.

Sintam-se por isso muito Amados! Amar é a única coisa que nos faz verdadeiramente felizes e nos proporciona a iluminação da nossa Alma.

Fiquem bem...

(A Mónada)