domingo, 31 de março de 2013

A verdadeira Astúcia

Hoje é domingo de Páscoa e por isso este post vai ser muito ligeiro, eu diria engraçado até. Por isso aqui vai...

Vou falar-vos da astúcia. Não a astúcia de enganar o outro para ganhar vantagem, mas enquanto presença de espírito em situações críticas. Enquanto habilidade para não se deixar enganar e ter a capacidade para negociar com vantagem. A astúcia enquanto forma de inteligência que requer criatividade e imaginação.


Para vos mostrar escolhi esta pequena história que encontrei no livro de Prof Gretz: "Voando como a águia."


"Um pequeno cão perdido na selva vê um tigre correndo na sua direcção. Num momento de intuição e olhando para o chão, vê uns ossos no chão e põe-se a mordê-los. Então, quando o tigre está a quase a atacá-lo, o cachorrinho diz:

- Ah! hiam! hiam! mas que delícia estava este tigre que acabo de comer!

O tigre pára bruscamente e desata a correr apavorado, fugindo do cachorrinho. No caminho vai pensando:

- Mas que cachorro feroz! Por pouco não me comia a mim também!
Um macaco, que tinha visto aquela cena, corre atrás do tigre e conta-lhe como ele tinha sido enganado. O tigre furioso então exclamou:

- Cachorro malvado! Agora vais pagá-las e não me escapas!

O cachorrinho vê o tigre vir de novo em sua direcção e desta vez trazendo o macaco montado no seu dorso.

- Ah! Aquele macaco traidor! O que faço agora? Estou perdido! - pensou o cachorrinho.

E de novo deixando-se guiar pela intuição, em vez de fugir como seria o mais natural, virou-se de costas para o tigre que aí vinha, como se ainda não o tivesse visto, e quando este estava quase a atacá-lo, disse bem alto em tom raivoso:

- Aquele macaco que contratei é mesmo preguiçoso! Já passou meia hora desde que eu o mandei trazer-me um outro tigre e ele ainda não apareceu!"

Bom com esta historinha vos deixo, sem antes escrever aqui uma citação de Albert Einstein que resume maravilhosamente o que acabaram de ler:

"Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante do que o conhecimento."

Fiquem bem e tenham muitos momentos de intuição, criatividade e imaginação.


(A Mónada)

quarta-feira, 27 de março de 2013

A Redenção de Jesus



Ao celebrar-se a Páscoa, todo o Mundo cristão volta os seus olhos para a morte e ressurreição de Jesus. Porém a Igreja Católica olha normalmente esta episódio da vida de Jesus como um supremo ato de Amor de Deus ao entregar o seu filho Jesus para o suplício da Cruz, para a remissão de todos os pecados.

Porém, sendo nós igualmente filhos de Deus e Unos com Jesus, este sacrifício não faz propriamente muito sentido, pois o Amor do Pai e a sua infinita Misericórdia poderia manifestar-se de qualquer outra forma. Até parece que Deus precisaria, com este sacrifício de seu filho muito amado, de justificar todos os erros que o Homem, de forma inconsciente comete, contra si mesmo e contra o Planeta.

Deus enquanto LUZ suprema não precisa de semelhante ato de redenção.

Porém o Homem precisa de aprender o sentido do verdadeiro valor do amor incondicional que tal ato representa, assim como a lição de Fé que elimina totalmente o sofrimento Humano, superando todas as dores, mesmo as mais cruéis e bárbaras, como as que foram praticadas contra Jesus.

Vejamos pois que toda a paixão de Jesus se resume a um profundo ato voluntário de Amor incondicional para com toda a Humanidade passada e futura, por toda a Vida manifestada na Terra e por toda uma nova forma de estar e ser na plenitude da Consciência do Pai. Para tal entregou-se e submeteu-se a um conjunto de atos injustos e bárbaros comummente aceites naquela sociedade, como boas práticas de política, de religião, de justiça e regras de comportamento social. É este o verdadeiro ato de amor incondicional.

Pelo outro lado é uma espantosa lição de Fé ao entregar-se por completo ao destino que o Pai lhe tinha confiado. Quantos de nós somos capazes de fazer o mesmo ainda hoje?

Normalmente assumimos como sinónimo de ter Fé o acreditar na existência de Deus e de uma vida espiritual, mas não é só. Quantos de nós somos capazes de confiar nos desígnios que Deus, através do nosso propósito de vida, e não se revoltar contra qualquer contrariedade que nos surja na vida? Se calhar muito poucos ou meramente aquele que já tenham uma clarividência de tal forma evoluída que lhes permita ver para além da adversidade que têm de enfrentar. Agora, a entregar-se por completo nas mãos do Pai, ao reconhecer na sua adversidade um propósito de desenvolvimento da sua própria alma. Bom aí será exclusivamente para os eleitos e é Divino.

Esta é verdadeiramente a lição da redenção pela Fé e pelo Amor ao Pai que se manifesta em cada um, a partir da sua própria essência. Perante este Amor e Fé não há dor que cause sofrimento. Pois todo o sofrimento é transmutado em puro AMOR na consciência  UNA que tudo é.

Mas Pai que é Pai não necessita que seus filhos muito amados lhe demonstrem tal obediência, amor ou fé. São os próprios Homens que precisam de aprender a obediência para poderem por ordem nas suas vidas. São os próprios Homens que precisam de saber e viver o Amor Incondicional para poderem aprender a verdadeira unidade e fraternidade Universal. São os próprios Homens que precisam de saber viver na Fé com a sua própria essência Divina, para que um dia se possam assemelhar a seu Pai e assim conviver no sua Unidade e expandir todo o Seu Poder de Criação.

Esta é a verdadeira redenção de Jesus, o que Ele seguramente quereria que nós aprendêssemos do seu testemunho e exemplo.

Sintam-se muito amados nesta época Pascal.

Fiquem bem

(A Mónada)

domingo, 24 de março de 2013

Somos Seres Perpétuos desde que fomos criados...

A representação da consciência

"O ego nasce através de uma segmentação na psique humana, em que a identidade se divide em duas partes, que podemos designar por "eu" e "mim" ou se preferirem, "eu" e "eu próprio". Por conseguinte, todos os egos são esquisofrénicos, empregando a palavra no seu sentido mais vulgar da dupla personaliade. Vivemos com uma imagem mental de nós próprios, uma identidade conceptual com a qual estabelecemos uma relação.

A própria vida é conceptualizada e separada de quem somos quando falamos de "minha vida" e acreditamos no que estamos a dizer (em vez de ser apenas uma convenção linguística), entramos no reino da ilusão. Se tal coisa existe, a "minha vida", isso quer dizer que eu e a vida somos duas coisas separadas e, por isso, eu também posso perder a minha vida, o meu tesouro imaginário.

Desta forma a morte torna-se uma realidade aparente e uma ameaça. As palavras e os conceitos fragmentam a vida em segmentos separados que não contêm qualquer realidade. Podemos até afirmar que a noção de "minha vida" é uma ilusão original da separação, a génese do ego.

Se eu e a vida somos duas coisas diferentes, se eu estou separado da vida, então estou separado de todas as coisas, de todos os seres, de todas as pessoas. Mas como posso eu estar separado da vida? Será que "eu" poderia existir separado da vida, separado do Ser? É totalmente impossível.

Portanto não existe tal coisa como a "minha vida", e eu não tenho uma vida.

Eu sou a vida, Eu e a vida somos um só. Não pode ser de outro modo. Então como poderia eu perder a minha vida? Como posso perder algo que à partida não é meu? Como posso perder algo que EU SOU? É impossível."

texto retirado do livro "Um Novo Mundo - Despertar para a Essência da Vida" de Eckhart Tolle



Como poderão assim aperceber-se... SOU afinal o que EU SOU. A minha essência é assim a mesma de Deus. Eterna...

Pesem nisto... ou antes sintam isto e...


Fiquem bem.


(A Mónada)

domingo, 17 de março de 2013

O MELHOR DA VIDA



VIDA, é movimento constante, um processo inevitável, que origina inúmeras mudanças, em todas as áreas da vida de cada Ser, seja ou não aceite pelo próprio, ela inevitavelmente segue os ponteiros do relógio, não para, avança sempre no tempo, ela é sempre Presente, criando cada minuto do futuro, que é o minuto seguinte na vida de cada um.

De uma forma mais simplista, pensarão alguns, «A vida é o período de tempo que decorre entre o nascimento e a morte». E assim seria!... Se na verdade o pressuposto final fosse existir a morte. Mas, porém ela não existe, a não ser a nível físico, que devido às suas características, não resiste à passagem do tempo e por isso, não é eterno. Mas o nosso percurso, ao contrário do atrás referido é Eterno, porque a nossa Alma essa sim, continua sempre caminhando, somando experiências através da eternidade, evoluindo até ao nível necessário, para se unir ao coração de Pai/Mãe.

Tendo a percepção que este é o caminho que todos temos de percorrer, e compreendendo no mais profundo do nosso Ser, que na Verdade só existe Vida, seja qual for a sua forma, e ela é a nossa Essência Divina, um Presente, uma oportunidade, que Pai/Mãe desde a Ancestralidade vem oferecendo a cada Ser, a cada partícula, que desce a esta dimensão terrena, a oportunidade de partilhar, a sua Essência, criando novas experiências de crescimento Espiritual, essencial ao desenvolvimento de cada Alma. Tendo  estas referências em atenção, e questionando-nos acerca das mesmas, surge-nos a dúvida, sobre a forma de como percorremos a Vida. Será ela feita da melhor forma? Ou seja, com Alegria por poder viver esta experiência, de forma a poder mostrar positivismo perante as adversidades, sabendo que elas são uma forma de aprendizagem e crescimento para a nossa Alma!...

Analisando, comportamentos, atitudes e formas de expressar a Vida, parece que a grande maioria ainda não o consegue fazer, passa pela Vida, sem se aperceber destes fatores, percorre-a quase como uma obrigação, que um dia termina, e que nada mais existe para além disso, isto porque não temos ainda a capacidade de entender que fizemos escolhas, e desejamos estar aqui para vivê-las, e evoluir.
Mas, quando do outro lado da Vida, ultrapassado o fator  morte física, aí nesse momento tudo muda, e se compreende no mais profundo da Alma, a forma de como a Vida deveria ter sido vivida. Aí já de consciência expandida, compreendemos a amplitude e a importância de cada momento vivido neste plano.

Assim sendo, de a viver em plenitude e confiança, acreditando que ela é um princípio de Existência, de Força, de Entusiasmo, Atividade e Criatividade constante, demonstrando que o melhor da Vida é ter a possibilidade, de poder demonstrar aqui na Terra, nesta curta passagem a Força Divina e a Luz que reside no Coração de cada Ser expressando o  AMOR INCONDICIONAL de um Pai e de uma Mãe que tanto nos AMA.

POR ISSO O MELHOR DA VIDA É A SUA ETERNIDADE.

QUE A LUZ ILUMINE A VOSSA VIDA HOJE E PARA TODO O SEMPRE.

Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

sexta-feira, 15 de março de 2013

Quem é a Luz do Mundo?


Quem é a luz do mundo senão o Filho de Deus? Essa, então, é apenas uma declaração da verdade sobre ti mesmo. É o oposto de uma declaração de orgulho, de arrogância, ou de auto-engano. Não descreve o conceito de ti mesmo que tens feito. Não se refere a nenhuma das características com as quais dotaste teus ídolos. Refere-se a ti tal como foste criado por Deus. Simplesmente declara a verdade.

Para o ego, a idéia de hoje é o epítome da auto-glorificação. Mas o ego não compreende a humildade, tomando-a equivocadamente por auto-degradação. A humildade consiste em aceitar o teu papel na salvação e em não assumir nenhum outro. Não é humildade insistir que não podes ser a luz do mundo, se essa é a função que Deus designou para ti. Só a arrogância afirmaria que essa função não pode ser para ti, e a arrogância é sempre do ego.

A verdadeira humildade requer que aceites a idéia de hoje porque é a Voz de Deus Que te diz que ela é verdadeira. Esse é um passo inicial para aceitar a tua real função na terra. É um passo gigantesco no sentido de assumir o teu lugar de direito na salvação. É uma afirmação positiva do teu direito de ser salvo, e um reconhecimento do poder que te é dado para salvar os outros.

Tu vais querer pensar sobre essa idéia com a maior freqüência possível hoje. É a resposta perfeita para todas as ilusões e, portanto, para toda a tentação. Ela traz à verdade todas as imagens que tens feito de ti mesmo e te ajuda a ir em paz, aliviado da tua carga e certo do teu propósito.

Tantos períodos de prática quantos forem possíveis devem ser empreendidos hoje, embora cada um deles não precise ultrapassar um ou dois minutos.

Deves começar dizendo a ti mesmo:

Eu sou a luz do mundo. Essa é a minha única função.
É por isso que estou aqui.

Em seguida, pensa nestas declarações por um momento, de preferência com os olhos fechados, se a situação o permitir. Deixa que alguns pensamentos correlatos venham a ti e repete a idéia para ti mesmo se a tua mente se desviar do pensamento central.

Certifica-te de começar e terminar o dia com um período de prática. Assim acordarás com o reconhecimento da verdade sobre ti mesmo, tu a reforçarás ao longo do dia e voltarás a dormir enquanto reafirmas a tua função e o teu único propósito aqui. Estes dois períodos de prática podem ser mais longo que os outros, se achá-los úteis e quiseres estendê-los.

A idéia de hoje vai muito além das perspectivas mesquinhas do ego sobre o que és e qual é o teu propósito. Como um portador da salvação, isso é obviamente necessário. Esse é o primeiro de vários passos gigantescos que daremos nas próximas semanas. Tenta começar a construir hoje um alicerce firme para estes avanços. Tu és a luz do mundo. Deus construiu o Seu plano para a salvação do Seu Filho sobre ti.

(excerto do livro: "Um Curso em Milagres" - Lição nº 61)

Sem mais comentários...

(A Mónada)

domingo, 10 de março de 2013

Ser como crianças


"As criancinhas possuem uma forma de clarividência e, quando olham para as pedras, as árvores, as flores, os animais, os humanos, vêem entidades que se deslocam entre eles e neles. Elas sentem mesmo, também, que essas entidades vêm ao seu encontro e lhes falam; são como amigos que as visitam.

Mas, muito rapidamente, a ligação entre a criança e o mundo invisível é rompida pelos adultos e por todo o ambiente materialista, assim como pelo facto de o intelecto e outras condições psíquicas entrarem em jogo. Pouco a pouco, elas passam a ver a Criação unicamente como uma justaposição de existências com as quais não têm qualquer comunicação, já não percepcionam as vibrações subtis pelas quais elas se relacionam umas com as outras. Os discípulos de uma Escola Iniciática exercitam-se precisamente para desenvolver esta sensibilidade ao lado subtil, vivo, da Natureza."

Texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov.

É muito interessante ver uma criança de 4 anos a brincar, já expressando em palavras o que a sua “imaginação” constrói. Para nós adultos é apaixonante a potencial de criatividade que aquela alma ainda quase em bruto consegue desenvolver.

Quando lhes lemos uma história elas ainda têm a capacidade de tudo absorver sem qualquer filtro, ao que nós chamamos de “ingenuidade”, para além de captarem a história não pelas palavras que utilizamos mas pelas imagens que elas sugerem. Todas as crianças têm essa capacidade impressionante de visualizarem tudo o que lhes contamos e recriarem essa mesma história de acordo com o seu estado emocional.

Se experimentarem conduzirem uma criança numa meditação guiada poderão confirmar a facilidade com que elas vêem diversas entidades com quem interagem, de uma forma pura e não formar como se tratassem de amigos que os visitam e que com quem podem brincar.

Quando adultos, muitos de nós perdemos esta capacidade de visualizar e de recriar o nosso mundo interior, considerando-o como assumido e imaginário e o ambiente externo, o mundo das formas, como real e que tem de ser conquistado e controlado. Deixamo-nos iludir pelo o ego que construímos e nos impomos e sobretudo pelos apegos que daí advêm. Por tudo isso sofremos horrivelmente a vida inteira.

Há que aprender com as crianças, não a ser ingénuos, mas sim a ser simples e íntegros com a nossa consciência e a nossa alma. A isto se chama ser cândido e simples.

Na medida em que nos formos exercitando, através da meditação e da visualização criativa, a nossa sensibilidade ao lado subtil, vivo, da nossa Natureza, mais perto ficaremos da nossa alma e da sua expressão plena. Melhor nos posicionamos para responder aos seus desígnios e corresponder ao propósito maior da nossa vida. Deixamos naturalmente o Mundo do sofrimento e recomeçaremos a ser tão felizes como as crianças o são, antes de serem condicionadas pelos adultos.

Não nos esqueçamos por isso dos três principais atributos da alma ao expressar-se que são: a candura, a doçura e a elegância.

Vivamos então como criancinhas, deixando que a nossa alma se exprima e tome conta das nossas vidas… onde o AMOR e a FELICIDADE são tão importantes para a Vida como o ar que respiramos ou os alimentos que ingerimos.

Fiquem bem…

(A Mónada)

domingo, 3 de março de 2013

Até que profundidade no Eu estás disposto a ir?



"Toda a nossa vida não é senão uma repetição das mesmas atividades: respirar, alimentar-se, dormir, trabalhar, amar, pensar, etc. Então, aceitai que eu volte muitas vezes aos mesmos assuntos, pois é aprofundando-os que vós os descobrireis sempre
sob uma forma nova, com cores, dimensões e expressões novas.

Não vos deixeis influenciar por essa tendência que as pessoas hoje em dia têm para se dispersarem, se informarem sobre tudo, irem a toda a parte. Não é mau ser curioso, mas que benefício se obtém ficando à superfície das coisas?

E esta tendência está a alastrar-se também aos espiritualistas. Em vez de aprofundarem algumas verdades, de aplicarem alguns métodos, eles interessam-se por uma quantidade de teorias e de práticas herdadas de todas as épocas, de todos
os continentes, e depois surpreendem-se por se sentirem tão desorientados. Pois bem, existem materialistas que sabem melhor como proceder.

O que fazem aqueles que procuram petróleo? Eles não cavam só alguns metros, perfuram o solo até grandes profundidades. Um dia, o petróleo jorra e eles ficam muito ricos. É aí que se vê que, muitas vezes, os materialistas são mais inteligentes do que os espiritualistas: eles compreenderam que, para quem escava, alguns metros quadrados são suficientes, ao passo que outros, com milhares de hectares que só percorrem à superfície, continuam na miséria."

Excelentes palavras de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos trás de novo a importância do auto-conhecimento como forma de evoluirmos holisticamente como Ser Humano. Ele faz uma comparação entre aqueles que apelidamos de espiritualistas e de materialistas.

De facto esta destrinça cada vez mais não existe pois está em curso um processo de convergência entre os mais cépticos e os, ditos, mais evoluídos nos caminhos da espiritualidade. Todos são Seres Humanos com as suas crenças e mitos e não há pior que o ego espiritual, que mais não é do que a ilusão que o Ser vive enquanto percorre o seu caminho que apelida de espiritualidade, quebrando por vezes as mais elementares Leis do Universo, sobretudo ao tentar, por manipulação e por uso de halogramas umbralinos, mostrar o que não é nem consegue ser, e com isso tentar usufruir do poder que tem sobre os que o seguem.

Para ti que lês este texto assalta-te uma certa inquietação, pois podes ficar com a sensação de isolamento, afinal se desconfias de tudo e de todos, como reconhecer a verdade nos textos que lês e nas pessoas que ouves?

É aqui que voltamos ao que escreve Aïvanhov, o melhor guru que podes e deves seguir é o que reside na tua própria essência. Lá vais encontrar a verdade absoluta daquilo que Deus é. Lá podes comparar a verdade essencial baseada no AMOR incondicional e o que te é dito e escrito. Mas para isso tens de aprofundar o conhecimento de ti mesmo e encontrares as tuas sombras para que as possas iluminar. Ninguém conhece  a Luz sem conhecer a sombra e por isso todas as escolhas que fizeres, no decurso da tua caminhada, que te possam conduzir à tua essência, correspondem de facto a encarares a verdadeira face de Deus que tu, como seu filho também és.

Por isso é através do sentir da alma e das emoções mais profundas é que vais saber o que cada palavra escrita ou falada significa para ti. Se são certas ou erradas.

À medida que deres completo entendimento ao teu sentir da alma, mais fundo tu irás no conhecimento e na comunhão com Deus Pai/Mãe/Filho(a), que muito te ama pois tu e ELE afinal são um só.

Sente-te por isso muito AMADO... profundamente AMADO sempre que, meditando, descobres mais coisas sobre ti.

Fica bem

(A Mónada)