sábado, 26 de janeiro de 2013

Abraço de LUZ



Novos tempos são chegados, muitas expectativas foram criadas, algumas aceitáveis, outras sem qualquer cabimento, para as nossas consciências em desenvolvimento e expansão, e nesse sentido somos apenas recém nascidos, assim temos conhecimento de que muitos se sentem um pouco desiludidos neste precioso momento. Mas não existe razão para isso, tudo tem um começo, e as bases têm de ficar bem assentes, para que nada possa voltar aos velhos tempos, como se costuma dizer das cinzas renascerá a Luz Crística há tanto tempo fechada em nossos Corações, por isso há que ter paciência, ainda será necessário que se deixe correr algum tempo para se verem e sentirem realmente, as Novas Energias, e reconhecer a Nova Criação, num conjunto de diversas co-criações que tantos Corações disponibilizaram para a Criação desta Nova Terra.

Outros tantos lentamente vão se apercebendo de novas formas de sentir, que até agora eram-lhes desconhecidas, e que vão chegando ao Coração de cada Ser que se disponibilizou a abri-lo, tornando-o um verdadeiro receptáculo de Luz Crística, que irá criar momentos intensos de Irradiação e partilha no Despertar de numerosos Corações, libertando a Esperança há muito guardada, com o objetivo de criar o seu espaço de expansão criativa para esta Nova Era.

Tantos olhos erguidos para o Céu, tantos Corações ansiosos pela chuva de bênçãos, vindas do Coração Universal. Vieste Majestosa envolta em chuva de Ouro e Prata, como de lágrimas de puro amor se tratasse, por este tão esperado e desejado reencontro. Tua Luz Magnífica e Avassaladora, envolveu todo este amado planeta, com todos os seres que nele habitam, num Eterno Abraço de Luz, que jamais se desvanecerá no Interior de cada SER, assim é o desejo de Pai/Mãe.

Teu regaço, foi pequeno, para tantos que há tanto tempo sentiam a falta do Amor que um colo de Mãe proporciona, todos queriam o teu consolo, e o calor do Teu Amor, mas não temam mais por isso, este amor veio para ficar, e Ele é tão Forte, que nos preenche de tal forma, que por vezes nem sentimos se nossos pés estão no chão, um pouco estonteados, nem sabemos bem o que nos está a acontecer, na certeza porém que esta é a hora de DESPERTAR, embora nem todos ouçam o sinal, ou estejam preparados ao mesmo tempo. Mas não se preocupem, todos terão o seu tempo, porque, a Misericórdia de Pai/Mãe infinitamente Amorosa para com todos os seus filhos.

É certo que ainda existem momentos difíceis, temos ainda muita coisa a purgar do nosso Interior. São coisas que já não nos servem para nada, apenas entravam o nosso Despertar, mas isso não é motivo para baixarmos os braços, pois sabemos que este processo chegou a um ponto, que se tornou completamente irreversível , como tal, só temos um Caminho, é seguir em frente, em direção à nossa Nova Consciência, quer dizer, à nossa Nova Casa, aos braços de nossos Pais Celestes, para aí termos a certeza que este Abraço Eterno de Luz e Amor, não mais nos deixará adormecidos, na Ilusão da Separação e do Abandono.

A porta está agora aberta de par em par, para todos aqueles que na VERDADE E HUMILDADE DA PAZ E AMOR queiram Caminhar para o NOVO LAR.

Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

domingo, 20 de janeiro de 2013

CORPO UNO DA MINHA ALMA


Perdi a noção do tempo
Perdi a noção de Ti
Espaço eterno
Corpo Uno
Mar desconhecido
Que navego
Desbravo cada onda
Na leveza de um suspiro
Minha Consciência se expande
Envolvendo-se
Em maravilhosos feixes de Luz
Arco-Íris da Vida
Que me Ilumina o Caminho
Ao longe
Ouvem-se cânticos Angelicais
Acompanhados pelo som
Cristalino das cordas de uma Harpa
Que minha Alma dedilha
Despertando-me docemente
Para a nova condição humana
Neste Novo Lar
Acto da Criação Divina
Coração pleno de Amor
Que vibra intensamente
Em todos os Corações
Irradiando todo o planeta
Fazendo descer o Céu à Terra
Despertando a Compaixão
Libertando os Filhos da Luz
Da Ilusão da separação
Que finalmente possam olhar
O Céu compreendendo
Quem realmente são
Admirando a Vida
Para além de tudo o que é visível
Aceitando a Sabedoria Divina
Que se expande pela Eternidade
Em cada ponto de Luz
Que cada um É.





Fiquem na minha Paz


EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO


EU SOU


MARLIZ

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Estados Emocionais


"Vós achais que a vida é difícil, e é verdade; achais que os humanos são, muitas vezes, maus e ingratos, o que também é verdade. Mas será isso razão para estardes sempre revoltados, indignados, azedos? Não vos dais conta de que, com essa atitude, acabais por prejudicar-vos?

Alguns dirão que não conseguem deixar de ficar indignados com aquilo que acontece no mundo e que, se se prejudicam, ninguém pode censurá-los por isso, pois é só a si próprios que estão a fazer mal. Pois bem, este raciocínio prova que eles não têm uma compreensão correcta das coisas.

Os humanos estão todos ligados uns aos outros e, se vós estiverdes tristes, deprimidos, sombrios, isso reflecte-se nas pessoas com quem vos relacionais. Não desejais fazer mal a ninguém? Aparentemente, isso é verdade, não fazeis mal às pessoas, mas, na realidade, fazeis, porque propagais ondas e partículas negativas. Vós julgais-vos separados dos outros, mas estais enganados: os vossos pensamentos e os vossos sentimentos agem sobre os vossos pais, os vossos amigos, até sobre os animais, as plantas e os objectos que vos rodeiam. Aqueles que fazem mal a si próprios fazem mal ao mundo inteiro; por isso, não são mais inocentes do que aqueles contra os quais se indignam."

Palavras sábias de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos ensina que não é apenas nós que prejudicamos quando pensamos mal de nós… seja a que nível for…

Por exemplo: Tu que te irritas com o teu filho pois ele não assume um comportamento ou atitude de acordo com os teus valores ou padrões morais, então ganha consciência que este estado de irritação não te prejudica apenas a ti… de facto vais ficar de tal forma pesado que com facilidade vais falar rispidamente com todas as outras pessoas com quem vais interagir, devido ao teu estado de irritação. Mas se isso para ti ainda é insuficiente, então sabe que os padrões morais ou valores que defendes para o teu filho não tem de ser os dele… pois ainda não deste entendimento que esses valores e padrões fazem parte do teu ego e fazeres juízos e críticas sobre os comportamentos e atitudes alheias podem levar-te  a graves erros de análise… pois ao fazê-lo confrontas-te com a tua realidade e esta não é a realidade dos outros.

Com isto não quero dizer-te que não devas ensinar ao teu filho os teus próprios valores morais… claro que sim. Mas também tens de lhe dar o espaço próprio para ele os assimilar e a partir daí fazer a suas próprias escolhas, assumindo a consequência delas. Por isso de que te serve ficares irritado?

Como vez… o estado de irritação faz mal a ti, a todos os que te rodeiam e pode ainda agravar, por oposição, o resultado da tua educação. Por isso é extremamente negativo, para ti, para o teu filho, para todos as pessoas com quem te relacionas… e, talvez ainda não saibas,… mas de facto é também negativo para toda a Humanidade, pois todos os seres humanos estão interligados no que podemos chamar pelo campo unificado de consciência humana… ou se preferires no inconsciente colectivo de Todos nós.

O quê? Ainda continuas a querer sentir-te irritado? Porquê essa teimosia?

Então sabe que ao converteres essa irritação em num outro estado de relaxação e temperança, vais começar a ver a situação por outros ângulos e vais voltar ao teu centro. Aí através do teu amor vais perceber que a melhor forma de ensinares o teu filho é através do teu exemplo, e vais aceitando as suas escolhas e assim abrindo espaço para uma maior compreensão e comunicação.

O Amor é isto mesmo… comunicar, partilhar, dar incondicionalmente o melhor de nós ao outro e sobretudo deixar que o outro siga com a sua própria vida e o com o seu destino, sabendo que este amor que tu sentes não se esgota nunca… porque é teu e a sua fonte és tu.

Sente-te por isso sempre muito Amado. E entende que todos os estados emocionais mais pesados não passam de manifestações pobres do teu Ego…

Fica bem

(A Mónada)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Julgamentos e mais julgamentos...



Nossas vidas são dominadas por julgamentos e críticas que fazemos a nós próprios e aos outros. Alguns de vós julgam as críticas positivas como benéficas para o desenvolvimento do Ser... e nalguns casos são... mas noutros, em que de alguma forma condicionam a liberdade do visado, já não o são, pois constituem-se como forma de manipulação da vontade alheia.

Se chamarem críticas às palavras de orientação que possamos trocar com outras pessoas, que lhe possibilitam um exame de consciência e uma mudança consciente de pensamentos, atitudes e comportamentos, então sim, essas serão as críticas construtivas e plausíveis de permitirem uma evolução à pessoa que as integra na sua nova consciência.

Seja como for, no que diz respeito aos julgamentos, devemos de nos abster de todos, sobretudo aqueles que nos dizem respeito. Todos temos um ego individual que está sempre pensando, balanceado entre o passado e o futuro, e procurando culpados ou culpando-nos de algo.

Reparem só o que acontece normalmente quando inquiridos sobre qualquer facto que consideremos negativos. Imediatamente há como que uma vós interior que nos separa do mundo e que nos diz de imediato: “Eu não tive culpa”. E isto é o que sempre acontece quando nos julgamos. Por vezes este julgamento é mais complexo, admitindo a plena dualidade do nosso ego, acabando por dar ouvidos aos nossos advogados internos de defesa e de acusação, até que a nossa consciência enquanto juiz não determina a culpa e a sentença. A harmonia entre estes dois aspectos da nossa personalidade só é possível quando a mente se tranquiliza e não se preocupa em se está ou não a fazer.

O nosso melhor desempenho, no trabalho e na vida em geral, no que respeita à percepção psíquica dos acontecimentos, acontece quando a nossa mente está tranquila e no presente, permitindo a ação sem a preocupação do seu resultado. Na filosofia Zen, este comportamento é chamado de muga, ou seja, uma consciência da ação onde falta o sentimento de “estou fazendo isto”. Aí, então, não há julgamento, não há o ganhar ou perder, não há o bem ou o mal. Simplesmente faz-se o melhor que se pode e sabe, quando se reage a qualquer estimulo externo, seguindo por isso uma única orientação interna, sem esforço e guiado fundamentalmente pela experiência.

Ser uma pessoa que não faz julgamentos não significa ignorar falhas ou erros. A ideia não é desligar o cérebro e parar de decidir o que funciona ou não. Ser uma pessoa que não faz julgamentos significa observar as coisas tal como elas são, sem rotulá-las de boas ou más, de certas ou erradas... em vez disso é permitir-nos aceitar que os erros fazem parte da nossa aprendizagem, que não há boas nem más decisões. Apenas a escolha que a nossa consciência permite que façamos em cada momento em que estejamos presentes connosco mesmos.

Estar focado no momento presente, permite-nos retirar de cada experiência as consequências da nossa escolha, dá-nos a necessária sabedoria para que aprendamos de uma forma mais vivida e mais sentida, o que em termos cognitivos é muito mais eficaz e persistente em termos de memorização.

Assim sendo, julgamentos para quê? A quê que eles nos conduzem afinal?

Vivam cada momento como algo único. Afinal o milagre da vida desencadeia-se em cada momento da nossa existência e não no passado, que já foi... nem no futuro que nem sabemos se irá acontecer.

Viva com alegria no milagre da sua vida em cada instante e no seu presente e sentirá a presença de Deus em si, em cada escolha que fizer.

Amem-se... Amem-se muito sem julgamentos...

Fiquem bem

(A Mónada)