domingo, 30 de setembro de 2012

Transformação



Desejas transformar a tua vida para melhor?

Então nota que transformação significa literalmente, elevar-te acima ou ir além dos limites em geral impostos pela forma ou até auto-impostos. É no fundo abrigar uma essência diferente, na mesma forma.

Clarificando com um exemplo mais simples. Converter um pêssego numa pera não seria transformação, mas converter um pêssego num pêssego com sabor a pera, isso sim já seria uma transformação.

Para uma pessoa que quer transformar a sua vida há que ter em atenção que o mundo permanece exatamente o mesmo que era antes dessa transformação ocorrer. As circunstâncias imediatas da vida dessa pessoa permanecem também inalteradas.

Então o que muda?

O que muda é o ponto de vista daquela pessoa em relação a essas circunstâncias e à forma como ela se relaciona com o mundo.

A transformação acontece quando se faz duas coisas:

- 1ª Aceitar o seu Carma como a sua base filosófica da realidade. Com este entendimento, acaba por aceitar que tudo é como deveria ser, embora até possa ter o poder de o mudar.

- 2ª Aceitar que o que é, é. Isto significa aceitar as coisas que não pode modificar sem resistência, pois é a sua resistência ao que é, que provoca o seu sofrimento.

A aceitação destas duas questões não é a mesma coisa que a resignação. A resignação significa a aceitação de que se perdeu algo e que por isso se saiu depauperado das circunstâncias que gostaria que tivessem sido diferentes.

A resignação leva normalmente a processos de diminuição da auto-estima. A transformação não.

A transformação é algo que se sente que temos de realizar no nosso interior o que nos conduz a uma nova postura de desligamento consciente. A negatividade fluirá sem nos afetar.

A transformação é uma aceitação incondicional baseada no fluir do amor do nosso coração.  Por isso é uma mudança que acaba por mudar a nossa percepção da realidade, mudando a nossa vibração e por isso acabando por mudar a nossa realidade a prazo.

Viva na plenitude do sentir do AMOR do seu coração.

Fiquem bem

(A Mónada)

domingo, 23 de setembro de 2012

Mãe Criadora


Através dos tempos
Teus olhos compassivos
Derramaram lágrimas de Cristal
Vindas do mais Puro AMOR
Que brota do Teu Coração
Tuas doces lágrimas
Caíram por Teus Filhos
Que se julgavam abandonados
Excelsa Mãe Celestial
Tuas lágrimas foram de Cura
Elas envolveram este Teu Amado Planeta
Tornando-o num espelho
Que reflecte a beleza do Teu Amor,
No Renascer ...
De um Novo pulsar planetário
Agora que estamos
No limiar dos Novos Tempos
É neste momento Esplendoroso
Que finalmente os Corações se abrem
Á Tua Gloriosa Presença
Eterna Luz Maternal
Que acolhe seus filhos
No seu regaço de PAZ
Dando-lhes todo o AMOR
No Caminho
Para uma Nova Esperança de Vida
Aquela que é a VIDA Eterna
Junto ao CORAÇÃO da Mãe Criadora
Energia Feminina Intemporal
Coração Universal
Em Liberdade Absoluta
Ao encontro do UNO.



Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU
MARLIZ

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Superação



"Todos temos medo de muitos dos desafios que a vida nos apresenta. E é preciso confessar que às vezes fugimos deles. É fácil nos desviarmos de nossas responsabilidades e lançarmos a culpa dos nossos dissabores nos outros…

É fácil também dizer que entre os seres humanos isso é absolutamente natural…
Essa atitude, porém, é pouco eficiente. Por isso sempre é preciso buscar muita coragem e força para revelar pensamentos, sentimentos e ideias de maneira aberta, sincera e honesta, procurando enfrentar os desafios.

Para isso inspire-se em heróis, guerreiros e aventureiros… Ao conhecê-los profundamente você descobre que muitos também fugiram de suas adversidades. Contudo, por mais que a fuga parecesse o melhor caminho, havia sempre um incômodo e uma insatisfação em sua mente e em seu coração que lhe faziam voltar e encarar firmemente a situação, adentrando a misteriosa e perigosa jornada rumo ao desconhecido.

Portanto, o herói ensina que a motivação para enfrentar a adversidade está na coragem de assumir o risco de perder tudo por algo que faça valer a pena viver.”

Texto de autor desconhecido que nos leva a refletir sobre as adversidades que atraímos para a nossa vida e que nos leva ao grande confronto entre a essência do nosso Ser e os nossos medos.

Será que todos nós, que estamos encarnados, numa determinada altura da nossa vida somos confrontados com os nossos medos? Quem não os tem?

Uns mais do que outros temos fobias, medos que nos parecem ser inatos e que na maioria das vezes correspondem a medos que advêm de outras encarnações. Para que estes medos possam ser resolvidos há que trazê-los ao conhecimento e discernimento da nossa consciência. Perceber que há mais vida para além do medo e tentar superá-lo.

Não é fácil mas a maneira mais eficaz é enfrentá-lo e com sabedoria e mestria superá-los. Quando esses medos são fobias normalmente isso tem implicações físicas importantes e superar as sensações e todos os alarmes e até dor que o nosso corpo nos transmite é muito complicado.

Tomar consciência da origem do medo é apenas uma primeiríssima etapa do processo de superação. O melhor caminho acaba sendo o trabalho de perdão, de Amor e carinho que possamos transmitir à nossa “criança interior” que mais não é que a nossa própria alma.  Todo o medo tem impacto direto na forma como a nossa Alma expressa o Amor e por isso acaba por ser também um trabalho de redenção.

Seguindo o exemplo inspiracional que nos refere o autor. Jesus pode servir-nos de fonte de inspiração e sobretudo como Ele assumiu a sua Paixão e Morte na Cruz.

A superação dos nossos medos opera milagres inacreditáveis, mas só os conseguimos através da compaixão e amor incondicional brotando dos nossos corações doloridos.

Sintam-se por isso imensamente amados para poderem superar a vossa adversidade.

Fiquem bem

(A Mónada)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Vícios


"Vós já vistes pessoas embriagadas: os ziguezagues do seu andar estão também presentes no seu humor, que passa de um extremo a outro. Elas riem e depois choram; têm um ar de beatitude e depois de fúria; adormecem sobre a mesa ou partem tudo... Mas, na realidade, não é só o vinho que provoca a embriaguez, há pensamentos e sentimentos que se assemelham ao vinho: o ciúme, a cólera, os desejos sensuais, etc. Aqueles que são presa destes vinhos perdem-se nas brumas e nos vapores do plano astral, o seu procedimento e as suas decisões são pouco firmes.

Mas existe também uma embriaguez divina: o êxtase. E essa, pelo contrário, dá a visão clara, ilumina a consciência. Não é proibido embriagarmo-nos, foi Deus que inculcou esta necessidade no homem. Mas ele deve procurar a embriaguez no alto, na beleza, na luz, bebendo a água pura que jorra do cimo das montanhas espirituais. Bebei desta água e conhecereis uma embriaguez maravilhosa que vos dará o equilíbrio, a força e a clareza."

Mais um texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos serve de inspiração para comentarmos sobre as nossas vivências terrenas.

Como refere o autor não só com álcool se embriaga o ser humano. Também com os seus neurotransmissores o ser humano se pode viciar e ficar carente.

Isto quer dizer na prática que uma pessoa que na sua vivência tenha grande oscilações emocionais, fica viciada nas emissões de substâncias químicas produzidas pelas suas células nervosas. Tal como fica carente quando viciada em cocaína ou em outra qualquer droga.

Este simples fenómeno cientificamente provado, explica ao nível do nosso corpo e do nosso inconsciente que quando na nossa vida passamos por um período de fortes picos emocionais, de alguma forma ficamos viciados nessas mesmas emoções e tendencialmente procuramos mais vivências semelhantes, através dos nossos comportamentos e atitudes. Isto explica por exemplo todos aqueles que procuram desportos radicais, que ao ficarem viciados nas descargas de adrenalina, continuam procurando mais situações de risco.

De alguma forma esta é também a base fisiológica que explica a Lei da Atracção. Se nós nos viciamos a viver em sofrimento, então procuramos mais situações em que possamos sentir dor. Se nós nos viciamos em situações de violência de qualquer tipo, então procuramos situações extremas em que essa violência se pode desencadear.

Esta explicação fisiológica, da forma como o nosso corpo funciona, não nos pode servir de desculpa para não mudarmos a nossa vida. Tal como não serve de desculpa ao bêbado manter-se sempre embriagado ou ao fumador de tabaco continuar a consumir cigarros.

Deve antes dar-nos a base de reflexão de como podemos mudar a nossa realidade e projectar para o futuro uma vida mais calma e sadia… se de facto for essa a nossa escolha. Também, para aqueles que vivem permanentemente em sofrimento e dor ou em tristeza profunda, saibam que existe forma de sair dessa situação e por favor não continuem a sentirem-se vítimas das circunstâncias pois isso é uma imensa ilusão.

Tal como todos os viciados há que primeiro ganhar consciência da forma como se manifesta o vício em nós. Há que ter vontade e força de vontade para querer mudar e mudar.

Tal como vamos buscar e atrair situações de dor e sofrimento também podemos buscar situações de prazer e êxtase. Tudo depende da nossa mente e da forma como nos deixamos seduzir pela “droga” que nos vicia. No caso da viciação emocional, as drogas são neuropeptídeos que nós próprios produzimos em nosso corpo e por isso estão sempre disponíveis.

O que podemos então fazer para sair destes ciclos viciosos? – Perguntarão.

Basta de uma forma consciente procurarmos situações mais calma no domínio emocional. Sentir as emoções mas saber geri-las e ganhar consciência que mesmo depois da maior das adversidades há sempre novas oportunidades para uma vida melhor e reencontrar novos momentos de rara felicidade.

Ao acalmarmos a nossa mente e os nossos pensamentos vamos também reduzir a nossa carga emocional e por isso a nossa necessidade dessas “drogas” humanas.

É esta a caminhada que nos ensina o autor através da "embriaguez Divina" e do que ele nos revela. A meditação sistemática, as leituras, a música calma, o contacto com a Natureza, a redescoberta da beleza da vida, dos sabores, dos cheiros, da cor… são tudo processos de cura que nos levarão seguramente a outros níveis de consciência e ao bem-estar.

Está nas tuas mãos a escolha. O que preferes?

Não penses que não consegues… Começa já hoje e verás o milagre da mudança que vais operar na tua vida. Pois Deus ama imensamente todos os seus filhos e deseja incessantemente que eles atinjam a felicidade suprema de se assumirem como seu filhos muito amados.

Fiquem bem...

(A Mónada)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Movimento


Quando tudo está mal, concentra-te em ti. Quando tudo à tua volta está a ruir, pensa que o movimento do Universo quando quer que tu entres dentro de ti próprio, faz ruir tudo à sua volta. É um movimento perpétuo. Tu sais da tua energia para ir buscar segurança nos outros. Tudo o que é fora de nós é mais fácil. Tudo o que é fora de nós é mais confortável. É seguro.

Entrar dentro de ti próprio é que é difícil. Aí dentro estão tristezas, mágoas, ressentimentos e admoestações. Aí dentro está escuro. Aí dentro está frio. Por isso, é compreensível que fujas de aí de dentro a sete pés. E te agarres aos outros. E ao te apegares aos outros, estás a provocar o Universo para agir.

O Universo não pode permitir que te mantenhas fora de ti. Portanto, vai ter de te retirar a segurança que encontravas no teu relacionamento com os outros. E como é que o Universo te retira essa segurança? Simples. Quebra a tua ilusão de que esses relacionamentos fossem altamente satisfatórios. E como é que o Universo quebra a tua ilusão? Desiludindo-te.

De repente, sem porquê, as pessoas nas quais tu depositavas tanta confiança, zangam-se contigo, fazem asneiras, não te dão a atenção devida, ficam doentes, morrem. Todo este movimento de perder os outros – ou melhor, a ilusão de relação idílica que tens com os outros – tem um único e singelo propósito.

Fazer-te olhar para ti. Sentir a tua própria energia. Faz-te ver-te. Faz- te criar alguém que gostarias de ser. Que te orgulhas de ser. Todo este movimento coloca-te indubitavelmente na tua própria dimensão emocional. Faz-te sentir. E através do sentir, mesmo que seja dor, mesmo que seja alegria, esse sentir vai fazer-te abrir o canal. Vai fazer-te subir pelo canal.

Vai ensinar-te a vir cá acima buscar segurança no único lugar do céu que pode realmente dar-te segurança. Nos seres de luz. No Eu Superior. E, em última instância, em Mim.

Jesus (por Alexandra Solnado)

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(A Mónada)

domingo, 2 de setembro de 2012

Reto agir e reto pensar


Não temais. O medo nasce apenas onde as sementes das trevas podem ter lugar, e brotar. Um recto viver, uma recta conduta, segundo o que internamente vos é indicado, não deixa espaço para que as forças opressoras do temor cheguem a vos dominar.

Mesmo a parcela atávica do medo que habita os vossos corpos é dissolvida diante da ligação com a essência da Vida. O medo é um estado que nasce do envolvimento com as forças da matéria e suas ilusões. A consciência nos planos interiores é Luz e clareza; nesses níveis, o Amor é a substância plasmadora, e a existência transcende as fronteiras da individualidade. Portanto, o indivíduo nada tem a temer se estiver conectado com a própria essência interior.


A limitação da vida a um âmbito individual traz consigo a ideia de posse, até mesmo da posse dos corpos materiais, e o medo é sempre fruto do assédio das forças diante da ameaça de perder algo a que a consciência imagina estar apegada. Se ela, porém, compartilha do absoluto silêncio, do silêncio dos apegos, da curiosidade, da posse de si mesma e de tudo o mais, o que haverá de temer?


Um ciclo está se abrindo, e a mensagem trazida pelo ressurgimento de Lis-Fátima terá um novo tom. De um ponto de vista supramental, pode-se dizer que está ocorrendo um reencontro da verdadeira função interior de Fátima com a consciência humana. À nossa volta, nos planos materiais, a presença permanente de uma energia de bondade e pureza é um sinal desse processo.



Este é um profético texto deste instrutor contemporâneo que nos merece particular atenção neste ano em que somos convidados a purgar as nossas almas de toda a densidade, apegos e escuridão que ainda possamos ter. Aproxima-se uma nova ERA de grande iluminação planetária e de grandes revelações oriundas dos planos mais subtis de existência, por isso é muito importante toda a preparação, trabalhos de limpeza e proteção que possamos fazer até lá.

Este texto refere-nos que a melhor proteção é apelarmos para a nossa LUZ interior, pois onde há LUZ não pode haver escuridão. Assim, sempre que se sentirem confusos e em crise, parem tudo o que estiverem a fazer, parem os vossos pensamentos... e sintam o que vos diz o coração. Se este estiver "mudo" é porque o contacto não está a ser feito com a vossa alma e por isso há que pedir ajuda ao vosso anjo da guarda, aos vossos amparadores e guias espirituais, sem demora. Nesta altura e momento de evolução humana, todos os pedidos de ajuda serão atendidos.

Lis-Fátima tem um importantíssimo papel nessa reconexão com o nosso interior, Eu Superior e com a nossa Hierarquia Espiritual.


Fiquem bem.

(A Mónada)