sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Culpa na nossa vida...


A Culpa é a principal forma de manipulação que as pessoas usam para induzir nas outras, particularmente em membros da sua família e em outras que lhes estão mais próximas.

Normalmente há apenas dois motivos para que alguém queira que se sinta culpado: ou para controlá-lo ou magoá-lo e obviamente que nenhum deles é digno de consideração. Nem tal comportamento pode expressar qualquer forma de amor mesmo que tenha as melhores das intenções.

Pense em alguns dos lugares comuns usados nas relações familiares para dar origem ao processo de culpa: “Como me podes tratar assim?” “Foi por tua culpa que fiquei aborrecido e não dormi bem!” “Fiquei à espera a semana inteira pelo teu telefonema mas nem sequer te lembraste de mim para me ligares uma única vez”… etc..

Mas se por causo, sendo alvo deste tipo de processo, e te sentires culpado, não comeces por acusar seja quem for, pois o único responsável és tu mesmo por permitires que alguém te manipule.

Há três espécies de culpa:

  1. A Culpa comum – como por exemplo a provocada por não passar tempo suficiente com os filhos ou não telefonar para os seus pais, tanto quanto acha que deveria;
  2. A Culpa duradoura – como por exemplo a culpa por abandonar o seu ex-companheiro(a) ou por se recusar a permitir que o seu pai ou mãe venha morar consigo;
  3. A Culpa filosófica – como o não pagamento das suas contribuições sociais, não participar em actos eleitorais ou outro qualquer dever de cidadania sobretudo quando acha que é sua responsabilidade fazê-lo.


No entanto, saiba que todo o processo de culpa se baseia num alerta que a nossa alma induz na nossa psique, sobretudo ao comparar o Amor que sente com os padrões sociais, crenças e mitos que tem impregnado no seu ego gerando uma emoção de grande desconforto que normalmente desencadeia um processo de auto-julgamento. Ao fazê-lo saiba que está a desperdiçar energia vital que o impedirá voltar à sua essência e resolver de vez o que o está a perturbar. O padrão normal é repetir o comportamento que induz a culpa e julgar-se.

Assim sendo, a culpa só deve servir para se doar a si próprio o tempo suficiente para equilibrar a emoção com o comportamento e posteriormente voltar-se a sentir bem consigo mesmo. Se mesmo assim achar que deve fazer algo mais sobre essa emoção, que no fundo é a mais inútil das emoções, então faça. Se não, arquive-a, rotulando-a de “experiência” ou até mesmo “aprendizagem”… e siga com a sua vida, livremente.
A Culpa só serve para corrigirmos o nosso caminho, sobretudo na forma como expressamos o amor… mais nada.

Os sentimentos de culpa pelo contrário afundam-nos e aprisionam-nos ao dever e às obrigações que normalmente os outros julgam poder impor-nos.

Não queremos com isto dizer que não cumpra com os seus compromissos, muito pelo contrário. Mas se o fizer, que não seja devido a esses sentimentos de culpa ou à manipulação de que foi alvo.

Faça-o sempre com o sentir do amor, expressando-o ao outro como um acto voluntário que a sua imensa compaixão o leva a realizar.

E AME… AME SEMPRE… E SINTA-SE IMENSAMENTE AMADO TAMBÉM.

Fiquem bem...

(A Mónada)

Texto adaptado e baseado no livro de Dick Sutphen – O óraculo interior.

domingo, 22 de abril de 2012

SEJA UM ANJO HUMANO


Acompanho cada segundo da tua vida, mas é em cada amanhecer, que intensifico a minha presença, sussurrando ao teu ouvido, através de uma leve brisa: - Tem um bom dia meu Anjo! Mas na maioria das vezes nem sequer te apercebes, da minha presença. Olha bem para ti e presta muita atenção, porque teimas em não querer ver e sentir estas novas energias que te rodeiam?

Continuas a viver afastada das sensações novas que te surgem, deixando que elas passem despercebidamente, teimas apenas em querer ver-te através de um espelho, onde apenas obténs uma imagem física e ilusória, daquilo que realmente ÉS. Procuras também ver-te, através dos que se cruzam contigo, através do reflexo que emitem, tu procuras respostas, para a tua sede de compreensão. Pura Ilusão! Como queres compreender-te e vivenciar as tuas experiências, através dos outros, que vivem as experiências deles que são únicas e só a eles pertencem, porque nada se repete, cada SER é ÚNICO.

Analisa o que te digo, será este o caminho certo para o DESPERTAR DO ANJO HUMANO?

Definitivamente entra no teu Coração e pergunta-lhe qual a verdadeira resposta, Ele dar-te-á essa resposta sem hesitações, porque Ele sabe que não é esse o Caminho, mas tens de permitir que Ele se expresse, para que possas vir a conhecer, quais as melhores escolhas que te levarão ao Caminho certo do teu Propósito de Vida, usando a via do auto-conhecimento Interno, permitindo o despertar do ANJO em TI.

Então aceita que o 1º passo é sem dúvida, ao longo de cada dia escolheres uma hora em que te possas recolher no Teu Templo Interior, descobrindo sem medo, que no teu Coração habita desde SEMPRE e para SEMPRE o AMOR INCONDICIONAL, manifestado pela FONTE QUE TUDO É, na sua expressão MASCULINA e FEMININA, e não poderia ser de outra forma visto que és um Ser Divino e como tal, só podes manifestar AMOR, porque TUDO o que existe é AMOR, embora muitas vezes ainda não consigas ter essa percepção.

Assim enfrenta sem receios o Teu Espelho Interno, e vê quem tu ÉS, podes não ter asas, mas estás envolta numa Luz imensa, que brilha intensamente em todas as direcções, aquecendo amorosamente a alma de todos os que te rodeiam. E não precisas de asas, seriam até um pouco incómodas, no plano físico que agora habitas, tens de compreender que toda essa energia Amorosa é simplesmente emanada, pela ternura do teu olhar, pela doçura das tuas palavras, pela alegria do teu sorriso, enfim no transbordar de um Coração Compassivo, perante todos os Irmãos, que ainda meio adormecidos ainda não conhecem o poder do AMOR que habita no CORAÇÃO DE CADA ANJO HUMANO.

ACREDITA TEM FÉ, IRRADIA AMOR PELA TUA PRESENÇA, PERMITE QUE CADA ANJO HUMANO DESPERTE EM SI O PROCESSO ALQUIMICO DO SEU CORAÇÃO.

(DEIXO ESTE TEXTO CONVICTA QUE TODOS OS ANJOS QUE NAVEGAM NESTA NAVE GOSTARÃO DE PARTICIPAR NESTE MOMENTO ALQUIMICO DO SER).


Fiquem na minha Paz

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

domingo, 15 de abril de 2012

O Bordado da Psique



"Existem bordados tão magníficos que são expostos em museus. Mas, entre aqueles que vão admirá-los, quantos sabem interpretar o que são o tecido, a agulha, o fio, as figuras do desenho?

O tecido é o princípio feminino, a matéria sobre a qual a agulha trabalha. A agulha é a vontade, o princípio feminino que guia o fio; e o fio é o pensamento. Ao trabalhar sobre o tecido, a agulha, na qual estão enfiados fios preciosos ou vulgares, coloridos ou descoloridos, sólidos ou pouco resistentes, cria figuras encantadoras ou medíocres.

O tecido pode ser muitas coisas: o nosso corpo físico, por exemplo. Levado pela vontade, o pensamento trabalha, borda, e as imagens aparecem: são as formas do corpo, as linhas do rosto, a expressão dos olhos, que contam toda a história de uma vida. "

Mais um texto maravilhoso de Omraam Mikhaël Aïvanhov que nos ensina, através da alegoria do bordado, como funciona a nossa Psique. Vejam pois como poderão tecer os mais maravilhosos bordados que cada um poderá ser através do ato de cocriação.

Sim! Cada um de nós pode escolher a obra de arte que quiser ser bastando para isso escolher em cada momento os seus pensamentos. Por razões que se prendem com a nossa educação, as nossas raízes socioculturais e as experiências do passado, somos normalmente assolados por pensamentos negativos, isto sem entrar em consideração com os níveis do inconsciente e subconsciente que constituem a nossa Psique.

A nossa Psique é como um imenso iceberg, como diria Sigmund Freud, em relação à qual só conseguimos dar-nos conta do que aflora à nossa consciência. No entanto, os nossos diversos estádios emocionais são condicionados pelas imensas formas de pensamentos que se encontram memorizados nos níveis do subconsciente e inconsciente. É pois através nos nossos sentimentos predominantes que nos damos conta de como está o nosso iceberg, que é o mesmo que dizer do nosso "bordado", ao juntarmos a nossa energia etérica física e o nosso corpo material.

A questão que se coloca é de como podemos nós alterar ou aceder ao que não aflora ao nosso consciente?

De facto a imagem do iceberg de Freud não é a melhor para representar alegoricamente a nossa Psique. Talvez a melhor imagem possa ser uma enorme massa de energia fluida que através de movimentos de convexão permite ir aflorando ao nosso nível do consciente algumas coisas que encontrando-se memorizadas, podemos sempre ir limpando e aperfeiçoando.

Umas das formas mais eficazes de irmos sondando a nossa Psique é através da Meditação, a outra é tornando conscientes os nossos sonhos, encontrando significado para eles. Este são possíveis caminhos de autoconhecimento rumo à nossa essência que nos permitirá sempre vibracionar a nossa Psique e ir melhorando.

No entanto não são os únicos. A nossa constante observação dos nossos pensamento permite-nos também ir mudando e escolhendo quais as formas que melhor nos servem em função do que estamos a vivenciar em cada momento, não permitindo que estes pensamentos vagaiem no futuro onde residem os nossos medos ou no passado onde residem as nossas culpas e os nossos pesares.

Outro ponto de observação reside nos nossos sentimento e emoções. Cada pensamento provoca determinadas emoções que por sua vez se transformam em sentimentos, os quais são mais continuados. Ao observar esses sentimentos ou estados emocionais, poderemos sempre ir seguindo a forma como eles condicionam os nossos pensamento e comportamentos.

É fácil estar sempre neste estado de alerta e prontidão, nestes diversos pontos de observação? Claro que não...

Mas se queremos construir em nós uma Psique linda tal como o "bordado" que nos refere Aïvanhov, há que começar a trabalhar desta forma e ir recorrendo à reprogramação da nossa mente que iremos abordar em próximos postes.

Até lá vamos vivendo cada vez mais ciente do que somos e sobretudo do que não somos. Nós não somos os pensamentos que temos... nós somos a essência Divina que habita em nós.

Por isso sintam-se sempre muito amados e ao sentirem-se assim, a vossa vibração vai mudando e a vossa vida também.

Fiquem bem...

(A Mónada)

terça-feira, 10 de abril de 2012

O Caminho


Todos os dias
Renasço para
Um Mundo Novo
Que se cria a cada segundo
No batimento
Poderoso e Amoroso
Vindo do mais profundo
Do Coração da Mãe Terra
Alinhando o meu corpo
A esta doce Vibração
Centro o meu olhar
Para lá de tudo
O que aqui reconheço
Entro na estrada do Intemporal
E apenas sinto o apelo daquela Luz
Que me chama
Percorro numa Paz profunda
Este Caminho
E a cada passo
Encontro centenas
De irmãos que o percorrem
Num silêncio contemplativo
Recriando em cada olhar
A beleza indescritível
Dos roseirais coloridos e orvalhados
Que mais parecem
Pinceladas do Criador
Neste cenário tão belo
Cruzam-se ainda
Uma diversidade de aromas
Que de forma inebriante
Acariciam o meu Coração
Desperto assim o AMOR em mim
Sentindo profundamente
A fusão de todos os Corações
No Coração Universal
Morada do Amor Incondicional
É este o Caminho
Que percorro
A cada momento de mim
Só assim afasto
As pedras do Caminho
Para que ele se torne
Mais fácil de percorrer a cada dia
Até alcançar a Nova Morada.


CONVIDO CADA UM A PERCORRER ESTE CAMINHO A MEU LADO. QUE A PAZ ESTEJA CONTIGO EM CADA PASSO DO CAMINHO.


Fiquem na minha Paz


EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO


EU SOU


MARLIZ

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Uma MENTE de luz


São os vossos pensamentos diários, que criam a vossa realidade, embora já tenham consciência disso, continuam a ignorar o resultado negativo do pensamento egóico. Olhem para vós! Como sentem a vossa realidade? Ela pesa-vos na vossa vida? Ou pelo contrário essa realidade flui livremente, mostrando apenas que faz parte do Caminho?

A resposta a tudo isso depende, da orientação que derem aos vossos pensamentos, se utilizarem a mente egóica, ela vos levará, a situações complexas, repletas de incertezas e medos que vos desviarão do objectivo principal que é Caminhar pela Vida, usando a Mente Crística.

Então, tenham em atenção, no que se baseia a prática da utilização da Mente Crística, ora esta Mente não pode ser mais do que PURO AMOR, assim através da sua utilização, passamos a compreender que só existem duas emoções, AMOR e MEDO, assim, se todas as emoções que experienciarem na Vida forem sentidas na vibração do Amor, essas são consideradas, expressões da Mente Crística, se forem sentidas na vibração do Medo, são consideradas expressões do Ego.

Como deveis então Caminhar pela Vida?

Não vos posso dar outra resposta que não esta, porque não há outra possibilidade, Caminhar sempre em Amor Incondicional, porque Ele é a Chave de todas as Curas. Então interiorizem o seguinte: «Devem começar o dia com AMOR, ao longo do dia continuar a enchê-lo de AMOR, e terminar o dia em AMOR», isto porque, esta é a expressão Crística, não existe outra. Por isso deveis transformar todos os pensamentos de indole negativa, em Amor, e enfrentar todas as situações, respeitando a Unicidade, com Amor e Paz.

Praticai diariamente a utilização da Mente Crística, Ela está em vós, e vos levará, à clareza, à firmeza e à estabilidade, e consequentemente ao equilíbrio emocional. Assim sendo, a vossa experiência de Vida, depende de como a interpretas, a partir da Mente Egóica ou através da Mente Crística.

Está na hora, não há tempo a perder, CUREM as vossas atitudes, e são tantas que necessitam ser curadas, EU vos aguardo no reencontro da PAZ e do AMOR.


Fiquem na minha Paz...

EU SOU A VOZ DO CORAÇÃO

EU SOU

MARLIZ

domingo, 1 de abril de 2012

A Sabedoria do nosso corpo...

Nenhum destes pontos é uma aspiração espiritual; são factos da vida quotidiana, ao nível das suas células.

1- Objectivo mais elevado: Cada célula do seu corpo aceita trabalhar para o bem-estar do todo; o seu bem-estar individual surge em segundo lugar. Se necessário, morre para proteger o corpo, e muitas vezes assim é - o tempo de vida de qualquer célula é uma fracção do nosso próprio tempo de vida. As células da pele morrem aos milhares, a cada hora, o mesmo acontecendo com as células imunitárias que combatem os micróbios invasores. O egoísmo não constitui uma opção, mesmo que se trate da própria sobrevivência de uma célula.


2- Comunhão: Uma célula mantém-se em contacto com to­das as outras células. As moléculas mensageiras acorrem a toda a parte para comunicar aos recantos mais afastados do corpo qualquer desejo ou intenção, por mais ténue que seja. Retrair-se e recusar-se a comunicar não constituem opções.


3- Consciência: As células adaptam-se, momento a momento. Mantém-se flexíveis para poderem responder a situações imediatas. Ficar preso a hábitos rígidos não constitui uma opção.

4- Aceitação: As células reconhecem-se umas as outras como igualmente importantes. Cada função do corpo esta interdependente de todas as outras.
Desempenhá-la sozinho não constitui opção.



5- Criatividade: Embora cada célula tenha um conjunto de funções únicas (as células do fígado, por exemplo, podem desempenha­r cinquenta tarefas diferentes), estas conjugam-se de formas criativas. Uma pessoa pode digerir alimentos que nunca comeu antes, ter pensamentos que nunca lhe ocorreram, dançar de uma forma que nunca antes se viu. Agarrar-se a um velho comportamento não constitui opção.


6- Ser: As células obedecem ao ciclo universal de repouso e acti­vidade. Embora este ciclo se expresse de muitas formas, como as flutuações dos níveis hormonais, da pressão arterial e dos ritmos digestivos, a expressão mais óbvia é o sono. Por que razão pre­cisamos de dormir continua a ser um mistério para a medicina e, no entanto, surge a disfunção total se não gozarmos dos seus benefícios. No silêncio da inactividade, o futuro do corpo está em incubação.
Ser obsessivamente activo ou agressivo não constitui uma opção.


7- Eficiência: As células funcionam com o mínimo gasto possível de energia. Por norma, uma célula armazena apenas três se­gundos de alimento e oxigénio dentro da sua membrana celular. Confia plenamente em que tomarão conta dela.
Um consumo excessivo de alimentos, ar ou agua não constitui uma opção.



8- Ligação: Devido à sua herança genética comum, as células sabem que são fundamentalmente iguais. O facto de as células do fígado serem diferentes das do coração, e de as células mus­culares serem diferentes das cerebrais, não nega a sua identidade comum e esta e imutável. Em laborat6rio, uma célula muscular pode ser transformada geneticamente numa célula cardíaca recorrendo à sua fonte comum. As células saudáveis permanecem ligadas à sua fonte independentemente do número de vezes que se dividam. Para elas, ser um proscrito não constitui uma opção.


9- Dar: A actividade primária das células é dar, o que mantém a integridade de todas as outras células. Um empenhamento total em dar torna automático o receber - e a outra metade do ciclo natural. O açambarcamento não constitui uma opção.


10- Imortalidade: As células reproduzem-se para transmitirem os seus conhecimentos, experiência e talentos, não escondendo nada dos seus descendentes. É um tipo de imortalidade prática, submetendo-se à morte, no plano físico, mas derrotando-a, no plano não físico. O fosso entre as gerações não constitui uma opção.


Quando olho para tudo o que as minhas células aceitaram, será que não se trata de um pacto espiritual, em todos os sentidos da expressão? A primeira qualidade, procurar um objectivo mais elevado, é a mesma que as qualidades espirituais de renúncia e altruísmo.


Dar é o mesmo que devolver a Deus o que é de Deus. Imortalidade é o mesmo que a crença na vida depois da morte.


Todavia, os rótulos adoptados pela mente não constituem uma preocupação do meu corpo.

Para o meu corpo, estas qualidades são pura e simplesmente o modo como funciona a vida. São o resultado da expressão da inteligência cósmica, ao longo de biliões de anos, como biologia. O mistério da vida foi paciente e cuidadoso no processo de permitir que emergisse todo o seu potencial. Mesmo agora, o acordo tácito que mantém o meu corpo coeso produz a sensação de um segredo porque, segundo todas as aparências, esse acordo não existe.



Mais de duzentos e cinquenta tipos de células desempenham as suas funções diárias: as cinquenta funções que uma célula hepática desempenha são totalmente únicas, não se sobrepondo às funções das células musculares, renais, cardíacas ou cerebrais - todavia, seria ca­tastrófico se uma só dessas funções tivesse comprometida.


O mistério da vida encontrou uma forma de se expressar perfeita­mente através de mim.

Reveja uma vez mais a lista das qualidades e preste atenção a tudo o que é referido como "não constituindo uma opção": egoísmo, recusa em comunicar, viver como um proscrito, con­sumo excessivo, actividade obsessiva e agressão.



Se as nossas células não se comportam desta forma, porque o fazemos?


Porque é que a ganância é boa para nós e, no entanto, significa a destruição, ao nível das nossas células, onde a ganância é o erro cometido pelas células cancerosas? Porque permitimos que o consumo excessivo conduza a uma obesidade epidérmica, quando as nossas células medem ao nível da molécula o combustível que consumimos?


Como pessoas, ainda não renunciámos ao comportamento que mataria os nossos corpos num dia. Estamos a trair a nossa sabedoria corporal e, o que é pior, estamos a ignorar o modelo de uma vida perfeita que existe dentro de nós.”

In O livro dos Segredos, Deepak Chopra, 2005


Pensem como seria se fossemos assim na sociedade, nas nossas organizações e até na nossa família...

Fiquem bem.

(A Mónada)