sábado, 16 de outubro de 2010

Palavras paradas…


Palavras nada são sem acções,
Pássaros sem assas…
São peitos vazios de corações,
Águas estagnadas…
Sorrisos pálidos sem emoções,
Pintores sem telas…
Letras mudas em belas canções.
Que sejam claras…
Sejam sentidas, sem perturbações,
Correntes, fluidas…
Palavras vivas, puras sensações,
Confiantes, sem hesitação...
Descontrolo da mente, são razões,
Repressão de atitudes vincadas,
Delírios de pequenos nadas…
Escorrem-me da fronte, expressões,
Mensagens privadas,
Expando a mente, faço suar as palavras.

Bruno Dias

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